*Puf!
*Escureceu.
*De novo… E de novo!
*Pra não perdermos o costume, um apagão daqueles deixou a Capital e mais nove municípios do Acre sem energia, na manhã desta sexta-feira.
*Quase duas horas sem luz…
*Fora aqueles outros irritantes “picos de energia” no final da tarde.
*Brrrrrrrr…
*Em nota, a Eletrobras informou que as causas do apagão ainda estavam sendo apuradas.
*Mas, extraoficialmente, corria a notícia de que foi, novamente, ocasionado por uma “queda” no linhão.
*Aquele velho probleminha que já conhecemos muito bem.
* “Pelo menos, não faltou internet!”, diz uma otimista de carteirinha.
*Verdade.
*Porque sem ela, sim, parece que a vida da gente para.
*E se é pra falar de internet, conectividade, vamos falar logo com quem entende (e muito!) do assunto.
*Passando pelo matutino, o conselheiro da Anatel Aníbal Diniz.
*Jornalista dos bons, em visita ao Acre, não esqueceu as origens e veio cá sentir o cheirinho de redação.
*Um papo sempre agradável, inteligente, atualizado.
*Falou sobre os desafios da infraestrutura para levar a internet banda larga, com alta capacidade e velocidade, a regiões mais distantes e economicamente menos atrativas, como é o caso da Amazônia e, especialmente, do Acre;
*Das pesquisas e experiências recentes na área;
*Do “lado bom” do trabalho desenvolvido pela Anatel.
*E, como não poderia deixar de ser, falou também de política, nacional e local, e das perspectivas “imprevisíveis”, no cenário das eleições 2018.
*Militante histórico do PT, Aníbal participou ativa e profundamente da construção dos sonhos, da ideologia e do plano de governo da Frente Popular:
*Oito anos como secretário de Comunicação do então governador Jorge Viana e mais quatro ao lado de Binho Marques.
*E, embora esteja mais distante do dia a dia da política e do governo atual, pelas atribuições do cargo que ocupa em Brasília, mostra, em meia hora de conversa, que mantém o faro e a percepção claros e aguçados, ao analisar a conjuntura local.
* “Será uma eleição muito dura e difícil para o PT”, admite ele.
*Por um conjunto de fatores.
*Pergunto-lhe, então, qual é o sentimento, após 20 anos, de enfrentar a possibilidade de saída do partido do poder.
*Ele para, pensa, repensa…
*Responde:
* “De certo modo, já enfrentamos isso com o impeachment da Dilma…”.
*E continua:
* “É difícil. Mas a certeza é de que o mundo não se acabará por causa disso”.
*É isso aí.
*A batalha será sempre diária e constante.
*E, até outubro, muita água ainda vai rolar por debaixo de nossas pontes…
*A conferir no que vai dar.
