Com a proposta de criar ideias para solucionar necessidades dos segmentos industriais e da sociedade, alunos do Instituto Senai de Tecnologia de Madeira e Móveis Carlos Takashi Sasai e da Escola Senai Cel. Auton Furtado, divididos em equipes multidisciplinares, participaram nos dias 19 e 20 deste mês do Grand Prix Senai de Inovação.
A competição envolveu dezenas de estudantes dos diferentes cursos de educação profissionalizantes ofertados pelo Senai/AC. Eles tiveram cerca de seis horas para desenvolver seus projetos antes da apresentação à banca avaliadora. Na Escola Senai, os alunos foram desafiados a desenvolver uma solução para identificar, controlar e obter informação de forma mais eficiente, rápida e precisa em um depósito, um almoxarifado de uma empresa de telecomunicações, com utilização de RFID (Identificação por Rádio Frequência) e dos Conceitos da Indústria 4.0.
Já no Instituto Senai de Tecnologia, os estudantes tiveram como desafio apresentar uma solução para transformar resíduos industriais em um produto que gerasse valor à empresa e à sociedade. “Estamos passando por um momento de transformação, é a 4ª Revolução Industrial. As grandes empresas não estão priorizando mais título no momento de contratar, mas sim o conhecimento. Trata-se de um período de extremas mudanças e os protagonistas disso tudo são nossos jovens. Por isso estamos instigando a capacidade criativa e inovadora para que vocês cresçam na nossa instituição”, disse o diretor-regional do Senai, César Dotto, aos alunos que participaram do Grand Prix.
PROJETOS VENCEDORES – o Grand Prix Senai de Inovação premiou os três melhores trabalhos apresentados por alunos de cada uma das unidades de Rio Branco. Na Escola Cel. Auton Furtado, a equipe que ficou em primeiro lugar foi formada pelos alunos Gabriel Ferreira, 19, Pablo Henrique da Silva, 22, Júlio César Rodrigues, 18, e Emanuel de Paula Menezes, 19.
“Nossa equipe trabalhou em conjunto o tempo todo, discutimos o assunto, refizemos o projeto o máximo que podíamos para melhorá-lo e agregamos conhecimento de áreas externas antes de apresentá-lo. Fomos instruídos a pesquisar sobre Indústria 4.0 e outros conceitos, e assim conseguimos conquistar o prêmio”, comemorou Emanuel de Paula Menezes, aluno do curso de aprendizagem de alimentos.
No Instituto Senai de Tecnologia, e equipe campeã teve como integrantes os alunos Vinícius Geovany, 17, Mariana Evelen, 16, Geovanna Martins de Oliveira, 18, e João Lucas Araújo, 18. “Apresentamos um aplicativo propondo o encurtamento do caminho para quem procura resíduos de madeira para confecção de artesanato e outros produtos, como, por exemplo, uma indústria que necessita de resto de madeira para fazer a queima e produzir seus produtos finais. Nossa ideia é que as indústrias moveleiras se cadastrassem nessas empresas que geram resíduos para que houvesse uma troca de informações para compra e venda do material que sobra”, detalhou João Lucas Araújo, que é estudante do curso de eletricista.
Os trabalhos vencedores do Grand Prix de Inovação em Rio Branco serão inscritos no Desafio Senai de Projetos Integradores, etapa nacional da competição. “Estamos muito empolgados e vamos aperfeiçoar o nosso projeto para, quem sabe, termos êxito também em Brasília”, destacou Mariana Evelen, aluna do curso de desenhista em construção civil.
“O Senai nos incentiva a criarmos novas ideias e a inovar”
Os participantes do Grand Prix Senai ficaram entusiasmados com os desafios que lhes foram propostos. Na avaliação de Gabriel Gomes Ferreira, de 19 anos, estudante de curso de aprendizagem de alimentos, “o Senai tira os alunos da ‘zona de conforto’ e nos incentiva a criarmos novas ideias e a inovar. E há suporte que nos auxilia para que possamos chegar a esses objetos”.
Vinícius Geovani, de 17 anos, aluno do curso de elétrica, diz ser grato ao Senai por ter participado da competição. “Fiquei honrado de disputar esse Grand Prix de Inovação e também muito feliz pelos caminhos que o Senai nos mostra para inovarmos e desenvolvermos nossas ideais”, salientou Geovani.