X

“É a primeira vez que recebemos empresários para cobrar fiscalização”, afirma o presidente substituto do Ibama

A presidente da Fieac em exercício, Adelaide de Fátima, liderou o grupo que participou, na tarde da última quinta-feira, 5, no Ibama, em Brasília, de reunião para manifestar apoio às ações de fiscalização desta instituição no combate à exploração madeireira ilegal.

Participaram da reunião o presidente substituto do Ibama Luciano Evaristo; o coordenador de fiscalização do órgão, Rene Oliveira; o deputado federal Flaviano Melo;

Carlos Gadelha – Superintendente do Ibama no Acre; Mário Augusto Cardoso, especialista em políticas e indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI); Carlos Alberto Paraguassu, Superintendente do Ibama/RO; Paulo Jair Kreuz – Presidente do Sindicato da Indústria Madeireira de Ariquemes e Valdinei Bento – Representante do Fórum Florestal e do Sipem/MT.

“Hoje é um dia histórico, é a primeira vez que recebemos empresários para cobrar fiscalização. Estaremos sempre dispostos para implantarmos melhoria para o setor florestal e acabar com a informalidade”, disse o presidente substituto do Ibama, Luciano Evaristo, fazendo referência as ações do órgão em Rondônia.

Segundo o deputado federal Flaviano Melo, o Acre está unido em prol das ações de fiscalização do Ibama, em especial às que impactam o setor de base florestal acreano. “Obviamente somos contra quem trabalha de forma ilegal. Como parlamentar, vou pressionar todas as instâncias para que esse trabalho do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente não pare”, posicionou-se.

As ações de fiscalização são fundamentais na garantia de uma competição justa no mercado de madeira tropical.  As atividades madeireiras ilegais possuem custos inferiores à exploração proveniente de manejo florestal sustentável, inviabilizando-o como atividade econômica.

Na visão de Paulo Jair Kreuz – presidente do sindicato da indústria madeireira de Ariquemes, a extração ilegal de madeira também fomenta a violência e a grilagem  na região amazônica. “As ações do Ibama não podem parar. Temos que nos unir cada vez mais para acabarmos com a informalidade”, garantiu.

Este posicionamento também foi corroborado por Valdinei Valdinei Bento – representante do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal e do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso. “Esta reunião vai ao encontro do que buscamos, que é criar mecanismos para que o setor de base florestal continue gerando emprego e renda para o país. Contamos com as importantes ações do Ibama para que nosso segmento cresça cada vez mais”, comentou.

Durante a reunião, foi entregue ao presidente substituto do Ibama, carta da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que manifesta apoio às ações de fiscalização do Ibama no combate à exploração madeireira ilegal.

“Nesse sentido, cabe destacar a importância do papel do Ibama como agente fiscalizador no combate à exploração madeireira na região amazônica, de maneira compartilhada com os demais entes da federação. Entretanto, somente pela ação integrada dos diferentes órgãos competentes, pelo uso da tecnologia no monitoramento e pelas atividades de inteligência aplicadas às operações, é que alcançaremos maior efetividade nos resultados a um menor custo para a sociedade.”, afirmou Mário Augusto Cardoso – especialista em políticas e indústria da CNI.

“Nós apoiamos essas ações do Ibama em várias regiões de Rondônia e elas não podem parar, pois isso impacta diretamente no setor de base florestal acreano. Somos a favor de quem trabalha de forma legal”, avaliou Adelaide de Fátima – presidente da Fieac em exercício.

Categories: Geral NOTÍCIAS
A Gazeta do Acre: