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Família afirma que passageiro não estuprou mototaxista em Rio Branco: ‘nunca cometeria esse crime’, diz tia

A família de Gabriel Oliveira de Lima, de 31 anos, diz não acreditar que ele tenha estuprado uma mototaxista após pedir uma corrida na noite de sexta-feira, 20. A vítima, segundo o Sindicato dos Mototaxistas (Sindmoto), teria sido espancada e abusada durante duas horas no bairro Distrito Industrial, em Rio Branco.

Lima foi achado morto após ter sido espancado em uma área de mata próxima do local onde a mototaxista foi atacada. A família de Lima afirma que ele foi morto pelos mototaxistas. O presidente do Sindmoto, Luiz Araújo, disse que o momento é de investigar o caso e que todas as versões devem ser apuradas.

Uma tia do passageiro, que não quis ser identificada, relatou que o sobrinho era usuário de drogas, mas odiava estupradores e nunca cometeria esse crime.

Ainda segundo a parente, Lima foi espancado com pedaços de madeira e teve o rosto desfigurado. A tia relata ainda que uma tatuagem que o sobrinho tinha nas costas ficou irreconhecível pelos hematomas.

“Não acredito que ele fez isso, nunca cometeria esse crime. Agora, nada justifica a violência. Ele foi muito espancado. Os mototaxistas que fizeram isso não são bandidos piores que ele? Se for comprovado que ele é inocente, como eu acredito, então o que esses espancadores são?”, questiona.

A família afirma que ficou revoltada com as acusações e que vai acompanhar o caso junto à polícia. “A gente fica sem saber o que dizer, sem palavras. É um choque. Eles vão ter que provar isso, provar que foi ele. Tenho certeza que ele não fez uma coisa dessas”, complementa a tia.

Entenda o caso

Uma mototaxista, que não teve o nome divulgado, foi espancada e estuprada por um passageiro na noite desta sexta, 20. A mulher está internada em observação na maternidade Bárbara Heliodora e o suspeito da agressão foi encontrado morto.

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