O partido da ex-senadora Marina Silva, o Rede Sustentabilidade, tem uma soma insustentável para uma campanha presidencial: do fundo eleitoral de R$ 1,7 bilhão, ele fica apenas com R$ 10 milhões – devido sua baixa representatividade no legislativo. Desse montante, Marina usará cerca de R$ 5 milhões para sua campanha, mais as doações de pessoas físicas.
“Acostumada a definir suas tentativas de chegar à Presidência —além deste ano, em 2010 e 2014— como uma “luta de Davi contra Golias”, a pré-candidata da Rede, Marina Silva, aposta em 2018 numa “profissionalização” de sua rede de voluntários para tentar vencer a falta de recursos. Em uma campanha de vacas magras para todos os candidatos, o partido da ex-senadora, que está em segundo lugar nas pesquisas (em cenários sem o ex-presidente Lula), terá uma soma escassa: do fundo eleitoral de R$ 1,7 bilhão, ficará com cerca de R$ 10 milhões.
Para Marina, serão reservados R$ 5 milhões, além do dinheiro de doações de pessoas físicas —na vaquinha online, até as 19h30 de quinta, 19, elas somavam R$ 74 mil. Para suprir a demanda de serviços e articular as ações da campanha, a coordenação montou o movimento Somos Marina, que hoje conta com cerca de 7.000 pessoas em diversas regiões do Brasil. Em grupos de WhatsApp divididos pelo DDD e listas de transmissão, os voluntários recebem “missões” ou são separados em times para cumprir funções da campanha.’