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Campanha nas ruas

Com os registros das candidaturas pelos diversos partidos e coligações e apresentação dos planos de governo pelos candidatos a cargos majoritários, começa a campanha eleitoral propriamente dita, este ano com várias mudanças, entre elas mais breve e com maior controle da Justiça Eleitoral sobre as redes sociais, os chamados “fake news”, uma questão discutível.
Como já se disse e vale repetir, os candidatos, sobretudo os que estão se apresentando para cargos majoritários, terão que motivar a sociedade a se interessar e motivar a participar.
As sucessivas pesquisas indicam que a sociedade, de modo geral, encontra-se descrente e até mesmo enojada da atividade política ao assistir tantos desmandos e escândalos, a começar pelo golpe parlamentar e o país sendo governado por uma das muitas “organizações criminosas”, para usar um termo em voga.
E o mais grave, um golpe que, ao que tudo indica, será consumado pela prisão e o impedimento pela mais alta Corte Judicial do país do candidato que tem despontando em todas as pesquisas com a preferência do eleitorado.
Pelo sim, pelo não, é nesta conjuntura de um país dividido, despedaçado que as eleições serão realizadas, com o risco de se eleger para presidente da República um candidato que não faz questão de esconder suas convicções nazi-fascistas, num retrocesso jamais imaginável.

Fabiano Azevedo: