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A vida melhorou

Talvez não na mesma ordem, mas não restam dúvidas, e é senso comum, que trabalho, saúde e educação são prioridades na vida de qualquer pessoa. Para o agricultor José Carlos de Figueiredo, 73 anos, vivendo no Acre há 32 anos, sete dos quais no Ramal da Cigana, em Manoel Urbano, “… primeiro lugar a agricultura, em segundo a saúde, pois o cara sem saúde não faz nada. Em terceiro vem a educação … Primeiro a agricultura, porque com agricultura tem alimento, porque sem alimento não se tem saúde, e o cara sem saúde não estuda¨.
Com investimentos e o fortalecimento da atenção primária e do saneamento básico em todo o estado, somados à educação, saúde, empreendedorismo (economia criativa) e agricultura familiar, que proporcionam distribuição de renda e inclusão social, o povo do Acre pode se orgulhar dos avanços e melhoria na qualidade de vida.
Esses investimentos se traduzem em programas do governo do Estado, como o Quero Ler, o Proser e o Ruas do Povo. Talvez esses, somados a tantos outros, possam explicar por que o Acre se destaca com o modelo econômico público, privado e comunitário e se tornou referência em política ambiental e sustentável.
Alguns estudos do Ministério da Saúde apresentam o Acre entre os seis estados com redução da taxa de mortalidade infantil, resultado das decisões do governador Tião Viana e de uma geração política que decidiu cuidar deste estado.
O governador Tião Viana garantiu investimentos em UTI neonatal, fortaleceu programas como o banco de leite, rede cegonha e ampliação de leitos, mas, principalmente, realizou uma revolução no saneamento básico. Mesmo sendo responsabilidade dos municípios, o governo definiu como meta levar a 90% da população água tratada, coleta e tratamento de esgoto.
Em Marechal Thaumaturgo, Jordão, Porto Walter e Santa Rosa, o objetivo é mais ousado: 100% das moradias urbanas terão água tratada, coleta e tratamento de esgoto. Ainda mais ousado pelo fato de essas quatro cidades estarem a muitos e muitos quilômetros distantes dos centros de abastecimento de material, tendo ligação apenas pelos rios ou avião. Visualizem a logística de carregar brita, cimento, ferro, concreto e toneladas de máquinas pelos rios acreanos.
Isso é decisão política de um médico, governador do Estado, que junto com sua equipe sabe que só se melhora o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) com investimentos na saúde pública e promovendo melhor qualidade de vida.
São necessários investimentos que, em médio prazo, apresentam resultados na economia, educação e saúde. Como exemplo, o número de internações do Hospital das Clínicas (HC), que teve redução média de 27% – de mais de 9.600 internações em 2012 para 6.441 em novembro de 2017. Dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
Um legado que é fácil de ser percebido nas cidades e na zona rural, de acordo com a declaração de Figueiredo. Quando perguntado sobre sua vida no Acre, ele revela o amor pela agricultura e conta que aqui tem o apoio para as coisas de que precisa: “… Não é contando vantagem, mas já me chamaram para ir para a cidade, me ofereceram grandes coisas. Não, eu gosto da agricultura. Aqui plantando, tudo dá”.
Sem comparações, Jorge Viana resgatou a autoestima do povo do Acre, Binho Marques transformou nossa história por meio da educação e Tião Viana está deixando uma mensagem para o futuro: saúde é o agente revolucionário para uma sociedade de oportunidades e qualidade vida.
Agora, mais uma vez, quem decide é o cidadão. Parafraseando o presidente Lula, é o povo que vai decidir como seguir e o que “presta”.

Fabiano Azevedo: