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Daniel Zen desmente afirmação de Sinhasique de que o governo estaria fomentando “indústria do contracheque”

O líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Daniel Zen (PT), negou que o atual governo do Estado estaria fomentando a “indústria do contracheque”. A acusação foi feita pela deputada da oposição Eliane Sinhasique (MDB), durante a sessão de ontem, 22, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).

Ao citar a entrevista do candidato ao governo pela FPA, Marcus Alexandre, ao site AC24Horas, ocorrida na última terça-feira, 21, a oposicionista afirmou que as administrações do PT estariam usando empresas terceirizadas para fazer a contratação de servidores. Burlando, dessa forma, a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“O governo petista, para burlar a Lei da Responsabilidade Fiscal, contrata mão de obra através de mais de 50 empresas terceirizadas, ou seja, não se investiu no fortalecimento das empresas e no setor produtivo e na desburocratização da vida dos empresários”, frisou.

Ela retrucou ainda a informação passada pelo petista de que o atual governo do Acre teria proporcionado o crescimento de empregos no setor privado. “Uma coisa me chamou atenção na sabatina do AC24Horas ao candidato Marcus Viana quando ele disse que 60% do faturamento era do contracheque, que apenas 40% era da iniciativa privada e que os governos do PT inverteram a lógica. Isso não é verdade. A contratação por meio dessas empresas terceirizadas é a maior prova disso”, disse ao afirmar que “o governo continua sendo o maior empregador”.

Em resposta ao pronunciamento de Sinhasique, Daniel Zen pontuou que a deputada estava equivocada nas afirmações. Lembrou ainda que quem criou a Lei de Terceirização foi o governo de direita e não o governo petista.

“Quero esclarecer sobre as informações das taxas de emprego. Primeiro dizer que quem criou a lei de terceirização foram os governos de direita. Todos os órgãos públicos fazem uso da lei de terceirização para área meio. A luta era para que não se contratasse terceirizados para área fim”, apontou.

Disse mais: “Se há alguma contestação não é ao governo, mas de quem faz a coleta dos dados. Se nós tínhamos mais de 60% de todos os empregos formais gerados pelo Estado e hoje é o inverso, confesso que não sei dizer se nos dados oficiais estão sendo computados os trabalhadores terceirizados ou não. Mas uma coisa é certa: o governo em nenhum momento trabalha no sentido de burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal”, finalizou.

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