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“Nós somos a mudança. Com boas propostas, com segurança e gestão”, diz Gladson Cameli

A equipe do Jornal A GAZETA conversou essa semana com o candidato ao governo do Acre pelo Partido Progressista, Gladson Cameli. Na oportunidade, ele falou um pouco sobre o processo eleitoral de 2018 e como pretende ajudar o estado, caso seja eleito governador.

Cameli falou ainda sobre a receptividade da população à sua candidatura e frisou que o momento é de mudança. Segundo ele, já não há mais espaço para a velha política.

E quanto aos resultados das últimas pesquisas de intenções de votos, o progressista ressalta que está tranquilo e que continuará focando em apresentar seu plano de governo à população.

“A campanha ainda está no começo, vamos ter os programas eleitorais, as caminhadas, entrevistas e debates. Nós somos a mudança”, disse.

Confira a entrevista:

A GAZETA – O momento é de cortes tendo em vista a instabilidade econômica e política que se instaurou no país. Caso saia vitorioso desse pleito, como pretende governar em meio a essa crise?

Gladson Cameli – Nós sabemos as dificuldades que teremos a partir do dia 1º de janeiro. Mas sabemos também, os caminhos necessários para a solução. É verdade que o país e, em especial o Acre, estão passando por um momento delicado. Mas o principal problema do nosso estado não é só falta de recursos. É falta de gestão. Hoje o Acre sofre com um governo que gasta mais com divulgação que com segurança, que investe quase cinquenta mil em flores enquanto não tem dipirona nos postos. Um governo que tem mais secretarias que o estado de São Paulo, por exemplo. Nós vamos mudar isso. Nossa prioridade é investir nas pessoas.

A GAZETA – As áreas de Saúde e Segurança Pública são as mais delicadas na atual conjuntura. O que esperar do seu governo com relação a essas áreas?

  1. C. – Um choque de gestão. Essas serão as nossas prioridades. Não é inventar a roda, é colocar pra funcionar. Na segurança, por exemplo, ao invés de virar as costas para o governo federal, vamos buscar uma ação conjunta para proteger as nossas fronteiras. Mas não vamos transferir responsabilidades. Também vamos criar o Batalhão de Fronteiras, trazer de volta a Polícia Comunitária, contratar 2 mil novos policiais nos próximos 4 anos e implantar os Batalhões Móveis que vão levar a polícia onde a população mais precisa.

A GAZETA – O senhor se sente realmente preparado para governar o Acre?

  1. C. – Fui deputado federal por dois mandatos e considerado o campeão em liberação de recursos e emendas para todos os municípios do estado, indiferente das cores partidárias. Fui eleito o Senador da República mais jovem do país, apontado com o melhor senador do Acre e mais importante: sou ficha limpa.

Conheço o estado todo e sei os caminhos para buscar em Brasília os recursos que o nosso Acre precisa. Não vou governar sozinho. Tenho um vice que é policial de carreira, enfrentou nas ruas o crime e faz parte da solução, não do problema. Sei da minha responsabilidade e estou pronto para mudar o Acre para melhor.

A GAZETA Como tem sido o contato com a população? Como candidato ao governo o que lhe é cobrado pelo eleitor?

  1. C. – Me sinto cada dia mais empolgado pelas mensagens de apoio e confiança. Mas percebo também uma grande cobrança para que nós façamos as mudanças necessárias. E nós vamos fazer.

A GAZETA – Como o seu governo pretende trabalhar a área de Educação?

  1. C. – Temos um plano de desenvolvimento na Educação que inclui primeiro a recuperação da estrutura e valorização dos professores. Hoje, grande parte dos professores não é sequer concursada. Tem professor que trabalha como motorista de aplicativo para complementar a renda. É preciso fazer concurso público para valorizar e oferecer condições para que o professor possa se aperfeiçoar. Vamos também, já no primeiro ano, implantar 4 escolas militares. Uma na capital e 3 no interior: Sena, Cruzeiro e Tarauacá. Ampliar as escolas de tempo integral além de outras iniciativas.

A GAZETA – A penúltima pesquisa de intenções de voto indicou um empate técnico entre você e o candidato da FPA. Levando em consideração que as pesquisas anteriores mostravam certa vantagem sua com relação a Marcus Alexandre, o senhor acha realmente que está perdendo espaço?

  1. C. – Nós estamos liderando em todas, inclusive nessa do IBOPE. Para uma candidatura de oposição liderar enfrentando as máquinas do governo e da prefeitura, tem que ter forte apoio da população. E a campanha ainda está no começo, vamos ter os programas eleitorais, as caminhadas, entrevistas e debates. Nós somos a mudança.

A GAZETA – Nos bastidores da política muito se comenta que o seu maior adversário nessa campanha não seria o Marcus Alexandre, mas você mesmo. Concorda com essa afirmação?

  1. C. – Eu e o Major Rocha, meu vice, já definimos os nossos adversários. São o desemprego que tira a esperança dos jovens, a insegurança que faz com que as pessoas saiam de casa sem a certeza de voltar, a falta de saúde de qualidade que adoece nossa gente. É contra isso que iremos lutar.

A GAZETA – Podemos lhe esperar nos debates?

  1. C. – Já confirmei minha participação nas entrevistas das TVs e rádios e nos debates da TVs Acre e Gazeta.

A GAZETA – Em linhas gerais, caso eleito, o que sua gestão terá de diferente da atual?

  1. C. – Mudança. Vamos priorizar as pessoas.

A GAZETA – Considerações finais.

  1. C. – Quero agradecer a oportunidade da entrevista e pedir que, nesse momento, o eleitor procure conhecer a história de cada candidato. Eu e o Major Rocha somos ficha limpa. Nós somos a mudança. Com boas propostas, com segurança e gestão. Por isso, preciso do seu voto. A mudança é 11.
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