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Peixes da Amazônia exportará mais de 400 mil quilos de pescado para outros estados e países

FOTO /RICARDO STUCKERT

Atuando desde 2015, a indústria acreana Peixes da Amazônia estima que irá exportar mais de 400 mil quilos de pescado pelos próximos meses. O produto acreano terá como destino outros estados brasileiros e países como o Peru. Cortes como filé, lombo, costela, bandas, postas e kit caldeirada conquistaram os consumidores acreanos.

Por safra, na Peixes da Amazônia, são produzidos em torno de 1,5 milhão de alevinos da espécie pintado, 300 mil de tambaqui e entre 150 e 300 mil de pirarucu.

O tambaqui é a espécie de maior procura no mercado, e o pirarucu é o que agrega maior valor. Somente em 2017, a empresa abasteceu o comércio nacional com 350 toneladas e exportou 520 toneladas de pescado, beneficiado no frigorífico, para o Peru. Uma produção anual de 870 toneladas processadas.

Um dos destaques da empresa é que ela conta com a contribuição no número de produtores vinculados no fornecimento de pescado, com trabalhadores envolvidos na produção primária, prestadores de serviço na construção de tanques e suas melhorias, serviços de despeça e de transporte, assistência técnica independente como também na expansão de crédito para apoio à produção.

“Em 2018, a Peixes da Amazônia deve acumular em peixes processados cerca de R$ 11 milhões, em alevinos R$ 1,1 milhão e em ração R$ 7 milhões. Esses valores são brutos, pois se levar em consideração os custos para toda essa produção, o acumulado líquido é apenas 5% do valor total”, explicou o diretor-presidente da empresa, Inácio Moreira.

Ele ainda ressalta que a Peixes da Amazônia é uma empresa que contribui para o crescimento econômico, na medida que a piscicultura se desenvolve no estado. Assim, a contribuição da Peixes será sempre indireta, pois depende do crescimento do setor de um modo geral.

A fábrica de ração está equipada com a mais moderna tecnologia da América Latina, capaz de produzir qualquer tipo de ração, dependendo da demanda de mercado, dentro das normas internacionais, podendo fabricar até alimentos para camarão, que são mais complexos.
Produtos como milho, soja, farinha de carne e embalagens são todos comprados de produtores do Estado, como forma de fomentar a economia e ainda disponibilizar tanto aos cooperados como produtores em geral uma ração com preço mais acessível.

Estima-se que a empresa movimenta na economia mais de R$ 15 milhões. Mesmo com incentivos fiscais das políticas estaduais, a cadeia da piscicultura contribui com mais de R$ 10 milhões em impostos e a Peixes está inserida nesse compromisso fiscal.

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