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População sente os efeitos causados pelo Aterro de Inertes em Rio Branco

População sente os efeitos causados pelo Aterro de Inertes em Rio Branco

Falta de ar e irritação nos olhos. Esses são alguns dos sintomas que a população da Baixada da Sobral, Calafate e bairros próximos estão sentido devido ao incêndio no Aterro de Inertes, na Estrada Transacreana, que teve início no último dia 25.

Na tentativa de combater os focos, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) e o Corpo de Bombeiros do Acre utilizam até sete caminhões-pipa, cada um com capacidade de transportar 8 mil litros de água, além de escavadeiras e tratores.

Segundo o diretor do Departamento de Resíduos Sólidos da Semsur, Anderson Santana, os focos internos estão localizados entre 8 e 15 metros de profundidade. “É feita a escavação com maquinário e aplicado jatos de água nos focos para fazer o resfriamento”, explicou Anderson Santana.

Entre 10 e 15 pessoas atuam diretamente no esforço de acabar com os focos de incêndio. Há muita fumaça no local.

De acordo com a diarista Maria Verônica Assis, que mora no bairro Boa União, os últimos dias têm sido bem complicados. “As crianças reclamam bastante também. O calor e secura estão demais. Isso fora a fuligem que não deixa a casa ficar limpa. Tomara que resolvam logo esse problema”, destacou.

Criado há cerca de quinze anos, o Aterro de Inertes possui sistema controlado. O procedimento para a operação desse aterro inclui o espalhamento e a compactação do entulho descarregado – em geral sobras da construção civil, móveis, galhos e outros materiais enquadrados na categoria de inertes.

Ao todo, segundo Anderson, somente este ano uma média de 27 mil toneladas de resíduos foram recolhidas pela equipe de limpeza e despejados no local. O aterro é um espaço disponibilizado para a população de Rio Branco e funciona de 7h às 18h.

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