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Professor e alunos criam app que permite fazer boletim de ocorrência em 3 passos

Foto/ ARQUIVO PESSOAL

Um professor e três acadêmicos de Rio Branco desenvolveram um aplicativo que possibilita a vítima de furtos e roubos gerar boletins de ocorrências. Ainda em fase experimental, a ferramenta foi criada durante um evento de tecnologia em Porto Velho.

O app “Seguron” permite que qualquer pessoa possa criar um boletim de ocorrência em três passos. Após instalar, a primeira etapa é descrever o problema, em seguida anexar uma prova ou documento e, a partir daí, será possível acompanhar o processo de investigação.

“O aplicativo não substitui o sistema de polícia ou de abertura de boletim de ocorrência. O app é basicamente para facilitar a vida das pessoas no que diz respeito a problemas de furtos e roubos. Dentro dele é possível dizer o que foi roubado, se possível mostrar uma foto ou documento que comprove isso, descrever o caso e enviar a notificação de roubo”.

A ideia de desenvolver a ferramenta surgiu das dificuldades apresentadas pela Segurança Pública do estado vizinho durante o evento.

“Tínhamos que resolver uma problemática da área de Segurança Pública, que expôs que os principais problemas estavam relacionados a furtos e roubos. Eles tinham a necessidade de ter uma tecnologia que facilitasse que as pessoas conseguissem reportar essas informações de furto e roubo de uma maneira mais rápida”, explicou.

O grupo continua desenvolvendo o sistema que deve ganhar uma nova função, segundo o professor. “Todos os produtos que forem oriundos de roubo e forem reportados nesse aplicativo seguirão para uma base de dados, que no futuro vai servir para pessoas que estejam comprando produtos usados consigam consultar se o produto foi oriundo de roubo ou não”.

Em aproximadamente 60 dias o grupo deve voltar a Porto Velho para continuar as conversas sobre a possível implantação do serviço. “Eles demonstraram interesse em conhecer mais sobre o aplicativo. O evento aconteceu em 48 horas e nós só tivemos tempo de desenvolver o mínimo produto viável, ainda tem muita coisa no campo da ideia que está sendo desenvolvida”.

Questionado sobre a possibilidade de apresentar a ferramenta ao governo do Acre, o professor afirma: “Ainda não recebemos o convite de ninguém daqui. Estamos aprimorando a ferramenta e se, de repente, houver um interesse do governo nós vamos apresentar a ferramenta sim”.

 

 

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