Todos os candidatos que pretendem disputar as eleições em outubro terão que detalhar a declaração de bens feita ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A medida já está valendo desde a segunda-feira, 20. Segundo o TSE, a medida trará mais clareza e controle sobre o processo.
A medida entra em vigor dez dias depois de o então presidente da Corte, ministro Luiz Fux, recuar de uma alteração que havia sido feita no sistema de registro de candidaturas que diminuía a transparência em relação aos bens de todos os políticos.
Nas disputas anteriores, os políticos tinham que listar seus bens de forma detalhada, com tipo, descrição e valor. Nesta eleição, foi informado à população apenas que o candidato tem um apartamento e o seu valor, sem indicação de endereço, cidade, estado ou tamanho.
Após a repercussão negativa, o TSE decidiu que iria intimar, via PJe (Processo Judicial Eletrônico), os candidatos para complementarem as informações. Nesse sentido, informa o TSE que eleitor poderá encontrar no sistema DivulgaCandContas informações mais detalhada do patrimônio declarado pelos candidatos.
“As informações patrimoniais incluídas serão automaticamente exibidas no DivulgaCandContas, sistema utilizado pelo TSE para a divulgação das candidaturas e das prestações de contas dos candidatos e dos partidos políticos em todo o Brasil”, informou o tribunal em nota.