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Mostra Viver Ciência no Juruá tem mochila renovável, aspirador ecológico e labirinto elétrico

 

Os estudantes de Cruzeiro do Sul estão recebendo a III edição da mostra Viver Ciência no Vale do Juruá. O evento é uma excelente oportunidade para que as escolas da região pudessem mostrar como estão conectando alunos e professores ao desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente.

O tema deste ano é a “Amazônia Viva”. Em cima dele, muitos trabalhos e experiências das escolas foram voltados para a necessidade de reaproveitar e reciclar materiais a fim de que não sejam descartados no meio ambiente, sobretudo os não orgânicos, que demoram muito tempo para se decompor na natureza.

Uma das escolas que atuou nesse sentido foi a Valério Caldas, que levou à feira um conjunto de experiências, como o labirinto elétrico, a bola de plasma e também um holograma. Todos mostraram na prática o que os alunos aprendem nas aulas de Física.

Mas o que mais chamou a atenção dos visitantes da Viver Ciência foi um aspirador de pó caseiro, fabricado com materiais recicláveis. De acordo com a professora Fernanda Magela, orientadora dos trabalhos, o aspirador é ecológico e pode ser utilizado em casa. “Com essas experiências o aluno consegue da rotina e adquirir mais conhecimento”, disse.

A escola Madre Adelgundes foi outra que levou para a Mostra uma experiência diferenciada: a Mochila Renovável. Trata-se de uma câmara que, uma vez cheia com gás hélio, reduz a massa possibilitando aos alunos transportar mais material. Ela pode ser feita à base de papelão.

“Com esse material (papelão) que as pessoas geralmente descartam, a gente reaproveita e ajuda reduzir o impacto no meio ambiente”, faz questão de comentar a professora Samile Maia, uma das coordenadoras do projeto.

Mais uma experiência de sucesso foi com o reaproveitamento de óleo realizado pelos alunos da Escola Dom Henrique Ruth. A partir do material, que deixa de ser jogado no meio ambiente, é possível fabricar sabão, sabonete e materiais de limpeza.

A professora de Química, Roseane Silva da Fonseca, orientadora do projeto, explica que o trabalho serve para demonstrar à comunidade em geral que ao invés de descartar, é possível fazer diversas coisas com o óleo.

A escola rural Sete de Setembro, por sua vez, levou para a Mostra Viver Ciência dois sofás e uma mesinha de centro fabricados a partir de garrafas pets recicladas. “Chegamos até a comprar 250 garrafas para concluir os dois sofás e com as tampinhas fizemos um painel com o nome da escola”, explica a professora Sergilene Correa.

 

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