Os pais ou responsáveis devem levar as crianças de um ano a menores de cinco para tomar as vacinas contra pólio e sarampo, independente da situação vacinal. A Campanha Nacional de Vacinação, começou na segunda-feira, 6, e vai até o dia 31. No Acre, devido a proximidade com estados que confirmaram casos da doença, a campanha foi antecipada e desde o último dia 30, a vacina está disponível no postos de saúde.
No Acre, o público-alvo da campanha é de aproximadamente 63,5 mil pessoas. Para o estado do Acre foram distribuídas 160,9 mil doses das três vacinas. Só em Rio Branco, a Secretaria Municipal de Saúde, tem a meta de vacinar 22 mil crianças. Em todo o país, 11,2 milhões de crianças devem ser vacinadas.
O dia D de mobilização nacional será sábado, 18 de agosto, quando os mais de 36 mil postos de vacinação no país estarão abertos ofertando as vacinas. A meta é vacinar, pelo menos, 95% das crianças para diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no país.
O diretor de vigilância em Saúde, Moisés Viana, destacou que casos suspeitos estão sendo analisados e por enquanto o Acre não tem casos confirmados.
“A decisão de antecipar e orientar os municípios que iniciem suas estratégias atingindo a população ribeirinha, indígenas e zona rural”, complementou. A antecipação também visa garantir a meta de vacinação, que é de 95%. Em 2017, o diretor explicou que o estado vacinou apenas 75% do público-alvo.
O Ministério da Saúde observou redução nas coberturas vacinais do país e desde então tem alertado sobre o risco da volta de doenças que já não circulavam no Brasil, como é o caso do sarampo.
Entre as principais causas, pode-se apontar o próprio sucesso do Programa Nacional de Vacinação, que causou no país, a falsa sensação de que não há mais necessidade de se vacinar. Outros fatores são: desconhecimento individual de doenças já eliminadas; horários de funcionamento das unidades de saúde incompatíveis com as novas rotinas da população; circulação de notícias falsas na internet e WhatsApp causando dúvidas sobre a segurança e eficácia das vacinas; bem como a inadequada alimentação dos sistemas de informação.