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Coluna Política Nacional – 05.08.2018

Com Marta fora, Nordeste pode ter o vice do MDB
A decisão da senadora Marta Suplicy (SP) de sair do MDB e até da disputa pela reeleição fez aumentar as chances de um nordestino ocupar a vaga de candidato a vice, na chapa de Henrique Meirelles para presidente. Dois dos mais citados, no Planalto, não trocariam eleições certas pela incerteza da candidatura presidencial: o presidente do Senado, Eunício Oliveira e o ex-governador de Sergipe Jackson Barreto. O senador José Maranhão (MDB-PB) é outro nome cogitado.

Rigotto na mira
Vice do Nordeste é opção descartável, no Planalto, se o ex-governador gaúcho Germano Rigotto topar ser companheiro de chapa de Meirelles.

Nordestino faz sentido
No “Encontro com o Futuro”, em maio, o MDB fez juras de amor ao Nordeste, sugerindo representante da região na chapa presidencial.

Missão impossível
A dificuldade do MDB é encontrar um nome com força regional e potencial nacional, mas sem estar enrolado na Justiça e na Lava Jato.

No Nordeste
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, será candidato ao governo do Ceará, mas também foi cotado para ser vice de Meirelles.

Multas eleitorais rendem R$108 milhões a partidos
O Tribunal Superior Eleitoral atualizou o valor previsto a ser arrecadado com multas eleitorais: estima-se em R$ 108,4 milhões só em 2018. O problema é que quem é beneficiado pela multa são os próprios políticos que infringem a lei eleitoral. Segundo a legislação, a arrecadação com multas será redistribuída a partidos na proporção do Fundo Partidário. Ou seja: o político é multado e depois ainda recebe a multa de volta.

Total aumentou
A estimativa do total de multas distribuídas de volta aos partidos este ano está agora em R$108.377.585,00.

Quase a metade
O valor de multas eleitorais pagas à Justiça e até junho deste ano efetivamente redistribuídas aos partidos foi R$ 53.708.637,82

Milhões em multas
Até julho, o PT levou R$ 7,13 milhões; MDB, R$5,73 milhões; PSDB, R$ 5,8 milhões e DEM, R$ 2.21 milhões. Tudo em multas distribuídas.

Decisão amadurecida
A decisão de abandonar o MDB e até a própria reeleição vinha sendo amadurecida há meses pela senadora Marta Suplicy, em longas conversas com o maridão Márcio Toledo.

Inclua-me fora disso
Marta Suplicy desligou o celular, ao viajar com o marido para o exterior em plena semana de convenções estadual e nacional do MDB. Seu marido só atendeu a uma ligação: do ministro Moreira Franco. Mesmo assim para combinar que falariam no dia seguinte. Mas não falaram.

Lei da Ficha Limpa é clara
Lula pode ser impedido antes do que imagina. Ministros do TSE aprovaram súmula que os autoriza a negar “ex-officio” o registro de candidaturas que não se enquadram na Lei da Ficha Limpa.

Outro que chuta o balde
O deputado federal Fabio Garcia (DEM-MT) desistiu da reeleição. Será suplente na chapa do pré-candidato a senador Jayme Campos, do seu partido. A decisão será finalizada na convenção deste sábado (4)

Palanque problemático
O PSDB ainda resiste à exigência do PP para apoiar o ex-presidente Fernando Collor (PTC) ao Governo de Alagoas. O senador Benedito de Lira e o deputado Arthur Lira (pai e filho do PP) estão empenhados.

Vice fica de fora
O indeferimento de registro de candidatura a presidente, no caso de Lula por exemplo, pressupõe que o partido substitua o nome impedido por outro candidato a presidente. Não afeta o vice.

Maioria deve gastar
Cerca de 72% dos brasileiros devem comprar presentes no Dia dos Pais este ano. Desses, no entanto, apenas 34% pretende comprar mais de um presente. E só 8% têm intenção de dividir a conta com alguém.

Minigolpe?
Gonzaga Patriota (PSB-PE) apresentou projeto de lei para entregar a execução de obras para o Exército. Todas as obras acima de R$ 15 milhões no setor de energia, transportes ou paralisadas seriam feitas por soldados. E todas acima de R$ 150 milhões. Sem licitação.

Pergunta no Congresso
Depois de trocar o PT de Dilma pelo MDB de Michel Temer, será que Marta Suplicy se interessaria no PSDB de Alckmin?

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Fabiano Azevedo: