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Democráticos e necessários

Mais do que a insossa propaganda eleitoral no rádio e televisão, os debates entre os candidatos a cargos majoritários se constituem em um instrumento democrático e necessários, através dos quais a sociedade e os eleitores poderão aferir as propostas e planos de governo e tirar suas conclusões para decidir na hora em que comparecerem às urnas para dar seu voto.

Contudo, é importante que esses debates não se restrinjam apenas com empresários e estudantes desta ou aquela universidade, mas contemplem também outras categorias, como a dos trabalhadores, representados por suas entidades de classe.

No caso aqui do Estado, o que se tem ouvido dos vários candidatos são apenas generalidades. Por exemplo, quando um candidato fala que vai promover “mudanças”, é preciso especificar que mudanças seriam essas – se um avanço do que vem dando certo ou um retrocesso de duas, três décadas atrás.

Outro exemplo, quando afirma que uma de suas principais propostas será investir no agronegócio, precisa detalhar o que seria esse agronegócio, levando em consideração que o atual Governo já vem investindo neste setor, com bons resultados, nas chamadas cadeias produtivas, beneficiando os pequenos e médios produtores. O mesmo vale para outros setores fundamentais, como os da Educação, Saúde e Segurança Pública.

Por isso mesmo que esses debates são necessários tanto para os candidatos apresentarem seus planos, como para os participantes questionarem a viabilidade desses planos, lembrando sempre que um plano de governo deve conter começo, meio e fim e, sobretudo, recursos para executá-los.

Fabiano Azevedo: