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Resposta ao atraso

Como se está divulgando, levantamento do Banco Itaú aponta que os estados da região Norte, incluindo o Acre, mantêm o ritmo de crescimento de suas economias ao longo deste ano na contramão até dos estados mais desenvolvidos do país, cujos indicadores econômicos continuam catastróficos a começar pelo desemprego.

Com a campanha eleitoral em curso, esses dados devem servir de parâmetro para o debate entre os diversos partidos e seus candidatos, sobretudo, a cargos majoritários para mostrar que se está produzindo sim nesses estados, considerados quase sempre como sinônimos de atraso.

No caso do Acre, esses números positivos já refletem o apoio e os investimentos que o Governo do Estado vem fazendo ao longo dessas quase duas décadas e, sobretudo, nos últimos anos, com as chamadas cadeias produtivas, explorando o potencial de alguns produtos regionais, como os da piscicultura, da criação de aves e suínos e do apoio à agricultura familiar.

Como se tem divulgado, alguns desses produtos já estão sendo exportados para países vizinhos, pequenos e médios produtores rurais, que antes viviam da agricultura de subsistência, atualmente chegam a obter rendimentos mensais de até R$ 4, 5 mil.

A partir desses dados, é recomendável, pois, que a sociedade e, sobretudo, os eleitores, estejam atentos sobre as tais mudanças que estão sendo apregoadas. Se essas mudanças significam mesmo um passo além do que está dando certo ou um retrocesso, com a volta ao passado, quando apenas alguns grupos se beneficiavam com a desenfreada e criminosa destruição da floresta.

Fabiano Azevedo: