Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Dúvidas

Desde criança aprendemos que não se paga o mal com o mal. Desde que me entendo por gente, por mais que uma pessoa me magoe ou me irrite, minha única reação é engolir a seco e bola para frente.

Passados três décadas de existência, essa premissa meio que mudou, porque esse tipo de reação nunca me trouxe qualquer benefício. E na real, só me ajudava a alimentar um monstro que dominava quando bem queria.

Não que hoje eu tenha me tornado uma pessoa ruim ou maldosa. Mas, de um tempo para cá, tenho agido de outra forma e tem me causado mais dúvidas do que conforto psicológico. Tenho orado por aqueles que me machucam ou me fazem raiva. Orado para que Deus os tirem da minha vida. Sério!

Não peço paciência, porque essa é uma qualidade que eu nunca tive e pelo jeito nunca vou ter. Então, sou mais do radicalismo mesmo.

“Porque pessoas felizes não são chatas”

Mas, nem sempre foi assim. Estava a ponto de explodir, quando ao ler um texto na internet, me pus a refletir. Meu desgaste seria maior se expusesse a injustiça. E, no final, absolutamente nada mudaria daquele momento em diante. Então, preferi entregar nas mãos de Deus.

O texto dizia que quando se orava pela pessoa que te fez mal, coisas boas retornam para você. Mas, para ser sincera, nem estou interessada em ter recompensa por esse ato.

Meu desejo é que as pessoas sejam felizes, porque pessoas felizes não são chatas. E se o universo conspira para realizar nossos desejos, tá aí!

Então, se você está lendo essas linhas até aqui. Trata de ser feliz. Assim, você reduz um grande percentual de estar sendo chato com o pessoal que vive ao seu lado. Às vezes, até por obrigação!

E, enquanto isso, se não posso mudar determinadas situações, o que me resta é seguir o barco. Não tem outro jeito. E se houver, por favor, me digam!

BRUNA LOPES é jornalista

jornalistabrunalopes@gmail.com

Sair da versão mobile