As chuvas que caíram no Acre e diminuíram a sensação abafada de muito calor dos últimos dias também despertaram a preocupação das autoridades em conscientizar a população sobre os riscos dos criadores do Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão de dengue, zika e chikungunya.
Por isso, a população deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito. Quando se trata de Aedes aegypti o perigo pode estar dentro de casa ou morar ao lado. Por isso, o Ministério da Saúde reforça que o combate ao mosquito começa de dentro da própria casa, mas pode gerar uma mudança positiva na vizinhança.
Vale ressaltar que o último Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018 aponta que 16 cidades acreanas estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya.
Desse total, 9 estão em risco de surto das doenças. Outros 7 aparecem em alerta e 4 estão em situação satisfatória. Rio Branco está em situação de risco.
De acordo com o levantamento, os criadores do mosquito na região Norte estão em maior número em depósitos encontrados foi em lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2018, até abril, foram notificados 1.867 casos prováveis de dengue no Acre, um aumento de 217% em relação ao mesmo período de 2017 (860). Em relação à chikungunya, foram registrados 59 casos prováveis. A redução é de 19% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 48 casos.
Também foram registrados 22 casos prováveis de zika no Estado, uma redução de um caso em relação ao mesmo período de 2017, (21).