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Aumento da gasolina surpreende acreanos

O novo valor da gasolina e do diesel no Acre pegou alguns consumidores de surpresa. Em alguns postos em Rio Branco, a gasolina chega a custar R$ 5,03. Isso é fruto de um reajuste anunciado pela Petrobras na última sexta-feira, 31.

De acordo com a estatal, o reajuste de 13% no preço médio do diesel praticado pela estatal nas refinarias. O preço do litro subiu de R$ 2,0316 para R$ 2,2964 – um aumento de 26 centavos.

A funcionária pública, Mariana do Rosário tomou um susto quando foi abastecer o carro. “É um absurdo pagar mais de R$ 5 pelo litro da gasolina. Até que as promoções que os postos estavam fazendo estavam ajudando no orçamento. Mas, não esperava esse aumento”, comentou.

Em nota, a Petrobras informou que o valor “reflete a média aritmética dos preços do diesel rodoviário, sem tributos, praticados pela Petrobras em suas refinarias e terminais no território brasileiro”.

Apesar do reajuste, o novo preço do diesel nas refinarias ainda continuará abaixo do que era praticado antes da greve dos caminhoneiros. A máxima do período de reajustes diários da Petrobras foi registrada no dia 22 de maio, quando o diesel chegou a R$ 2,3716 nas refinarias.

Além disso, a Petrobras também anunciou nesta sexta-feira um aumento de 1,54% nos preços da gasolina nas refinarias, para R$ 2,1704 o litro, que começou a valer no último sábado, 1.

O Sindicato dos Revendedores de Derivados de Petróleo do Acre (Sindepac) confirma que houve reajuste em todos os produtos, e foi repassado pelas distribuidoras aos revendedores de todo país.

Aneel determina Bandeira vermelha, patamar 2 para o mês de setembro

Pelo quarto mês consecutivo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou a continuidade da cobrança adicional na conta de energia no patamar mais alto em setembro, a bandeira vermelha, patamar 2.

Isso significa que, para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos, haverá uma cobrança extra de R$ 5 nas contas de luz.

A cobrança extra de R$ 5 para cada 100 kWh começou em junho. Em maio, a bandeira tarifária estava na cor amarela, que tem cobrança extra de R$ 1 para cada 100 kWh.

A Aneel alega que a manutenção da bandeira vermelha no patamar 2 deve-se às condições hidrológicas desfavoráveis e pela redução no nível dos reservatórios nacionais.

A baixa incidência de chuvas, também chamada de risco hidrológico, ou GSF da sigla em inglês e o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que é o preço da energia elétrica no mercado de curto prazo, são as principais variáveis que influenciam na cor da bandeira tarifária.

 

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