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Campanha de vacinação contra pólio e sarampo termina nesta sexta-feira

Apesar de o fim da campanha de vacinação contra pólio e sarampo estar próximo do fim, as doses da vacina continuarão disponíveis nos postos de saúde do Acre, adiantou o Programa Nacional de Imunização (PNI). A campanha será encerrada nesta sexta-feira, 14. Até o fechamento desta edição, o Acre tinha atingido a cobertura de 86,33%. A meta é de vacinar 95% do público prioritário, o que equivale a 60 mil crianças.

Em todo o país, o Ministério da Saúde contabiliza que mais de dez milhões de crianças de 1 a menores de 5 anos foram vacinadas. Apesar disso, a meta de 95% ainda não foi atingida. Vale ressaltar que a vacina é a única forma de evitar o contágio pelo sarampo.

A campanha vacinal tinha encerramento previsto para 31 de agosto, mas como o estado não alcançou a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, já foi prorrogada por duas vezes.

Segundo o Programa Nacional de Imunização (PNI), os municípios de Santa Rosa do Purus, Jordão, Porto Acre, Epitaciolândia, Brasileia, Assis Brasil, Mâncio Lima, Plácido de Castro, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Cruzeiro do Sul, Feijó, Acrelândia e Tarauacá alcançaram a cobertura vacinal de 95% estabelecida pelo MS.

Vale ressaltar que atualmente o foco da vacinação são as crianças. Após ter sido erradicada do Brasil, vive-se um surto da doença. Já são mais de 1,4 mil casos confirmados no país. No Acre, foram notificadas mais de 30 pessoas com suspeita de sarampo. Seis foram confirmados.

Lembrando que todas as crianças nessa faixa etária devem se vacinar, independentemente da situação vacinal.

“É preciso que os gestores de saúde, bem como pais e responsáveis, se conscientizem da importância da vacinação contra essas doenças. Para estarmos protegidos contra a pólio e sarampo é preciso atingir a meta de 95% nacionalmente”, afirmou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.

 

Sarampo: sintomas, transmissão e prevenção

Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza e congestão nasal e mal estar intenso. Após estes sintomas, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. São comuns lesões muito dolorosas na boca.

A doença pode ser grave, com acometimento do sistema nervoso central e pode complicar com infecções secundárias como pneumonia, podendo levar à morte. As complicações atingem mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de imunodeficiências.

A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença. Além de secreções respiratórias ou da boca, também é possível se contaminar através da dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e clínicas.

A doença é transmitida na fase em que a pessoa apresenta febre alta, mal-estar, coriza, irritação ocular, tosse e falta de apetite e dura até quatro dias após o aparecimento das manchas vermelhas.

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A Gazeta do Acre: