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Estudo do Itaú Unibanco aponta crescimento na economia do Acre

O Itaú Unibanco divulgou levantamento que aponta que o Acre alcançou, no fim do segundo trimestre, um crescimento de 3% do seu Produto Interno Bruto (PIB). Este crescimento registrado pelo Acre serve como indicativo maior de que o Estado tem progredido em sentido contrário à crise político-econômica que assola os demais estados do país. Em outras palavras, o Acre está fugindo da crise.

O crescimento, a propósito, está acima da média de toda a economia brasileira, que, conforme o estudo, avançou apenas 0,2% no segundo trimestre. Já a projeção de crescimento dada para o fim deste ano pelo próprio Itaú é de apenas 1,3%. A nível nacional, a alta do PIB acreano superou a de estados dotados de economias consideradas maiores, como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Sergipe e Rio Grande do Norte.

A região Norte quase que inteira se destacou no crescimento do PIB neste segundo semestre. Com exceção do Amapá, todas as economias do Norte tiveram uma leve aceleração no crescimento econômico, segundo o estudo. O Acre ainda se destacou por ter resultados semelhantes a Rondônia (alta de 3,4%) e Pará (3,1%).

Ao se analisar a sua economia dos últimos 13 anos, o Acre apresentou um aumento de 81,2%. Isso significa que o Estado saiu de um PIB de R$ 2,971 bilhões em 2002 para R$ 13,622 bilhões em 2015.

A chefe da Casa Civil, Márcia Regina Pereira, credita o resultado positivo de crescimento do PIB do Acre como um reflexo do esforço pela manutenção do equilíbrio nas contas do Estado, mantendo sempre em dia os salários dos servidores, e dos investimentos feitos ao longo da gestão do governador Tião Viana em cadeias produtivas, desde as mais tradicionais, como a pecuária, piscicultura e a castanha, até as de menor porte, como a do leite, a da mandioca e a do mel.

Com efeito, até o fim de 2018, Tião Viana deve chegar à marca de R$ 500 milhões investidos no setor produtivo em toda a sua gestão, gerando emprego e renda.

“Nós estamos muito felizes porque isso mostra os resultados de um trabalho acertado que começou há oito anos com o governo Tião Viana, mas que na verdade, vem de uma série de políticas públicas continuadas e estamos vendo que todo investimento feito na infraestrutura, saúde e economia, na produção rural, proporcionam esse efeito que o Itaú mostrou: mais renda, fazendo o Acre crescer e mostrando que o modelo está acertado. Só na construção civil esse ano, nós estamos com obras que estão gerando mais de dois mil empregos diretos. Então isso traz reflexos diretos na economia”, destaca Márcia Regina.

Somente em 2017, o Estado aportou mais R$ 100 milhões na agricultura familiar, atendendo 15 mil famílias agrícolas diretamente. Até o fim de 2018, serão destinados mais R$ 137 milhões no fomento às cadeias produtivas, assistência técnica, ações de mecanização e outros benefícios.

Outro dado que merece atenção é o fato de que, com 87% de floresta nativa e produtiva, o Estado tem impulsionado uma produção diversificada, ocupando de maneira sustentável os 13% de áreas abertas, através de uma política de desenvolvimento econômico e social com preservação do meio ambiente e compromisso em eliminar o desmatamento ilegal.

O uso sustentável dos produtos florestais posicionou o Acre como o segundo maior produtor de castanha-do-brasil (IBGE 2016), com 8,7 mil toneladas comercializadas. A consolidação de uma economia industrial, com distribuição de renda e inclusão social, tem agregado valor aos produtos florestais madeireiros e não madeireiros, como é caso da borracha, açaí, castanha e produtos fitoterápicos.

Como resultado da boa aplicação de políticas públicas no Acre, o estado se tornou o quarto do país com maior crescimento acumulado do PIB, apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

FOTO /CEDIDA
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