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INSS cancela mais de 17 mil benefícios no Acre

O Acre aparece como terceiro estado da Região Norte com maior número de cancelamento de benefícios como auxílios e aposentadorias por invalidez. A medida atinge a 17.312 mil beneficiários do INSS. Os motivos dos indeferimentos vão desde o não comparecimento dos cidadãos nas perícias marcadas e a avaliação dos peritos na capacidade de voltarem ao trabalho.

Os beneficiários que estavam a mais de dois anos sem realizar perícias do INSS foram convocados para revisão do benefício. Também desde o ano de 2016, mais de 39 mil cidadãos do Norte do país foram chamados para realização de nova avaliação médica.

Em Rondônia, foram cancelados 80% dos benefícios. No Amapá, cerca de 70% e os estados do Pará, Tocantins, Roraima e Amazonas foram 63%, 60%, 47% e 39% dos benefícios indeferidos, respectivamente. E no Rio Grande do Sul, cerca de 26 mil recebimentos já foram cancelados.

O Ministério do Desenvolvimento Social declarou que houve uma economia de 475 milhões de reais desde que a operação foi iniciada no INSS. Até o fim do ano, mais de 73 mil benefícios passarão por revisão. A Previdência manda um comunicado para o cidadão por carta, indicando o dia e a hora para perícia médica.

O INSS pode deferir ou indeferir um pedido a qualquer momento. E alguns dos motivos que levam a ocorrer o indeferimento, são:

*Falta de comprovação do tempo de contribuição necessário;

*O cidadão ficou muito tempo sem contribuir com a previdência, o que o faz perder os direitos aos benefícios do INSS;

*O autor ficou muito tempo sem contribuir e perdeu o direito a receber o auxílio doença;

*A conclusão da perícia de que o cidadão está apto para o trabalho novamente.

Revisão – O Governo Federal tem feito desde 2016, um pente fino em todos os benefícios de auxílio doença e aposentadorias por invalidez do INSS. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, declarou que a ação é necessária, a fim de que cortes de benefícios desproporcionais sejam feitos.

A operação de revisão destes auxílios seguirá até o fim deste ano, e pretende bater a marca de um milhão de benefícios cortados, o que representa cerca de 20% do total que o INSS paga. (Com informações Rede Bom Dia)

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