Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Presidenciável Jair Bolsonaro polemiza durante passagem pelo Acre

A passagem de Jair Bolsonaro (PSL) pelo Acre, ocorrida no último sábado, 1º de setembro, foi marcada por festa, mas também muitas polêmicas. Em discurso para os eleitores que o recepcionaram no Aeroporto de Rio Branco, o presidenciável polemizou ao insinuar que, caso eleito, iria ‘acabar’ com o Partido dos Trabalhadores no Acre.

De cima de um trio elétrico, o político ‘empunhou’ um tripé de câmera simulando arma e afirmou que iria ‘metralhar’ o PT. “Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre. Vamos botar esses picaretas para correr do Acre. Já que gostam tanto da Venezuela, essa turma tem que ir para lá. Só que lá não tem nem mortadela. Vão ter que comer capim mesmo”.

Comentou, ainda, que o PT simboliza o partido do capeta. “Vamos esquecer o número 13, que é o número da desgraça e do atraso. Esse 13 é o número do capeta. Esse capeta que não respeita a família brasileira”, disse.

A frase de Bolsonaro provocou imediata reação de setores da esquerda. Dirigentes e militantes do PT frisam que a declaração do presidenciável incita a violência, portanto, estudam a possibilidade de representar contra ele.

Mais polêmica

O presidenciável também polemizou ao afirmar que seu governo devolverá o ‘respeito’ a família brasileira. “A família vai ser respeitada. Aqui tem macho e fêmea e não vamos admitir que nossas crianças continuem sendo pervertidas em programas de governo. Respeito a opção de qualquer um, vai ser feliz, mas não vamos brincar com as nossas crianças”.

Bolsonaro citou, ainda, que “policial que matar vagabundo não será mais processado, mas condecorando”.

Sair da versão mobile