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Gazetinhas – 10.10.2018

*E a semana segue, no rescaldo das eleições 2018…
*Afinal, 20 anos não são 20 dias;
*E é normal que demore um tempo, tanto para cair a ficha dos vencedores sobre as benesses e as responsabilidades que virão com o poder;
*Quanto para os perdedores digerirem as tristezas e as mudanças decorrentes da derrota.
*Nas rodas de conversa, nas redes sociais, muito alarde de ambos os lados, entre comemorações efusivas e chororô inconformado.
*Do governador Tião Viana, entretanto, veio um posicionamento exemplar, durante a coletiva sobre o resultado das urnas.
*Surpreendentemente sereno, ele contou sobre o telefonema que recebeu do senador Gladson Cameli e sobre a conversa de respeito mútuo entre eles.
*Sem alfinetadas, destacou as conquistas do projeto da FPA e, particularmente, as do seu governo (faz parte);
*E se colocou à disposição para o processo da transição, com “espírito de cooperação, formalidade da lei e boa fé”, para que o novo governador tenha informações suficientes para traçar sua estratégia e tomar as decisões de governo para a próxima gestão.
*Um pronunciamento realmente bonito;
*E que em muito lembrou os daquele Tião pacífico e conciliador, como ele era conhecido pelos colegas e pela imprensa, nos tempos do Senado Federal.
*Será que é o clima ameno de Manacapuru que já está surtindo efeito, governador?
*Bom, o ex-governador Binho Marques admitiu que se trata de um lugar “simpático”!
*Ririri.
*Binho, estenda logo, então, uma rede ao lado para o seu amigo Jorge Viana…
*Este sim, dizem, continua inconformado.
*O que também é humano e compreensível sob muitos aspectos.
*Enquanto isso, na oposição (futura situação)…
*Começam, nos bastidores, as especulações sobre a formação das equipes que comporão o novo governo…
*E até sobre a composição da mesa diretora da Assembleia Legislativa.
*Eita, que aquele Leão do Juruá não dorme no ponto mesmo…
*Tsc, tsc, tsc.
*E ainda sobre as grandes vitórias do último domingo, merecem registro o excelente desempenho do deputado federal Alan Rick, em terceiro lugar, na reeleição para a Câmara Federal;
*E do vereador Roberto Duarte, eleito em segundo, com mais de 9.400 (!) votos, para Aleac.
*Digam o que disserem alguns perdedores mais chorosos, ambos fizeram uma campanha limpa, com recursos razoáveis sim, destinado pelo fundo partidário, mas muito aquém das campanhas milionárias de seus concorrentes diretos.
*Ganharam no gogó e na raça e, de fato, pela confiança da população no mandato atuante e corajoso que já desempenhavam.
*Ideologias políticas à parte, bonito de se ver.

Fabiano Azevedo: