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Horário de verão começa no 1º dia de Enem e acreanos precisam ficar atentos

Neste ano, o começo do horário de verão coincide com o primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2018), que ocorre no dia 4 de novembro.

Por esse motivo, os acreanos que irão fazer a prova precisam ficar atentos ao horário de fechamento dos portões já que o Acre passa a ficar com uma diferença de três horas em relação ao horário de Brasília.

No Acre, a abertura dos portões será às 9h e o fechamento ocorrerá às 10h. O início das provas acontece às 10h30. Já a saída será permitida a partir das 13h30, sem o caderno de provas. Para poder levar o caderno será preciso esperar até às 15h30.

A decisão de não adiar o começo do horário de verão foi anunciada na segunda-feira, 15, pelo governo federal, depois do anúncio de que o horário diferenciado seria adiado por duas semanas para evitar confusões com os candidatos do Enem.

Normalmente, o horário de verão começa em outubro. Porém, devido às eleições, o governo adiou o período para o dia 4 de novembro. Em seguida, mudou mais uma vez o início do horário, voltando atrás da decisão nesta segunda, 15.

Os moradores da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar os relógios em uma hora.

A estudante Vitória Guimarães conta que após tantas mudanças ficou confusa quanto ao horário de fechamento dos portões no Acre. Para ela, o ideal seria adiar o início do horário de verão.

“Eu preferia sem o horário de verão porque quanto mais cedo começa, mais correria e confusão. Ainda não sei ao certo que horas vai começar”.

Horário de verão

O horário de verão tem sido adotado no Brasil desde a década de 30, com alguns intervalos. Nos últimos dez anos, segundo o governo federal, a medida possibilitou uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%.

Essa economia equivale, em todo o horário de verão, ao consumo mensal de energia em Brasília, com 2,8 milhões de habitantes. A energia poupada também “reforça” o sistema, diminuindo a necessidade de uso da energia de termelétricas, que é mais cara e poluente.

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