A engenheira cartógrafa Ana Cabral, do Instituto Superior de Agronomia, da Universidade de Lisboa (Portugal), notou, por meio do Observatório da Dinâmica de Interação entre a Sociedade e o Meio Ambiente na Amazônia (Odyssea), que a maior parte dos territórios localizados dentro e fora das Áreas de Preservação (AP) mostra um risco entre baixo e médio de fragmentação, sendo uma delas no Acre.
Esse processo de fragmentação é quando a área perde a sua biodiversidade e, por isso, ela fica fragmentada, dividida.
Além disso, o estudo aponta que a maior parte das áreas com risco está localizada no arco do desmatamento e as regiões com gado, agricultura de pequena escala além das plantações de soja têm mais influência no desmatamento.
Essa constatação é fruto da observação no período 2002/2016. Além do Acre, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins são citados no estudo.
A cientista, que atua no monitoramento do desmatamento da floresta tropical, na quantificação dos parâmetros biofísicos da vegetação e em estudos de suscetibilidade à erosão hídrica. Já no Brasil, seu trabalho na dinâmica de padrões de desmatamento em áreas protegidas da Amazônia Legal usando dados derivados de sensoriamento a aproximou da Embrapa Solos. (Com informações Embrapa/RJ)