Em segundo lugar ficou o candidato da Frente Popular, Marcus Alexandre (PT), com pouco mais de 144.071 mil votos, equivalente a 34,54% dos votos, seguido de Coronel Ulysses Araújo (PSL), com 45.032 mil votos, 10,80% dos votos válidos, Janaína Furtado (Rede), com 2.765 votos, 0,66%% dos votos válidos, e por último David Hall (Avante), com 1.215 votos, o que equivale a 0,29% dos votos.
Em entrevista coletiva, Cameli falou sobre o resultado das urnas. Ao agradecer os votos recebidos, o progressista frisou que não governará para partidos, mas sim para o povo do Acre.
“Primeiramente quero agradecer a todos os acreanos que votaram em mim. Agradecer também a minha família que foi meu grande suporte nesse processo eleitoral. A partir do dia 1º de janeiro construiremos junta uma nova história para o Acre. Não lembraremos mais do passado, apenas iremos visualizar o futuro. Reitero aqui o meu compromisso de governar com o povo e para o povo, não para partidos”.
Disse mais: “Sei do compromisso que tenho com o Estado e com as famílias. Sabemos que não vai ser fácil, mas isso não será motivo para não avançarmos. Sei do tamanho do compromisso que tenho com meu povo, e prometo que não irei decepcioná-los”, disse.
Liberdade no Acre
Gladson frisou que seu mandato será pauta na liberdade de expressão. “Não haverá espaço para perseguição no meu governo. Defendo a liberdade de expressão, portanto, todas as pessoas poderão dizer o que quiserem”.
Disse mais: “Não vou admitir que nenhum secretário meu obrigue qualquer servidor a balançar bandeira em época de eleição. Isso acabou no Acre. Uma nova história será construída nesse Estado. Será um novo tempo, um tempo de liberdade e prosperidade”, disse.
Reforma administrativa
Ao ser questionado sobre sua primeira ação como governador, Gladson disse que seria uma reforma administrativa. “Pretendo de imediato realizar uma reforma administrativa. Muita gente trabalhando pouco e ganhando muito. Não aceitaremos isso. Vamos trabalhar a valorização do servidor publico”.
Campanha
Gladson se afastou do Senado para concorrer à vaga para o Governo do Acre. Dentre as suas propostas, ele prometeu que ia dar um “choque de gestão” e abrir concurso público para dois mil policiais e afirmou também que vai cortar secretarias, mas não informou quantas.
Na área de educação, o progressista afirma, dentre outras coisas, que irá promover a melhoria da qualidade da educação básica na rede pública de ensino no Acre, além de criar políticas de incentivo profissional (formação continuada/titulação) e de premiações por resultados (meritocracia) para professores.
Já na área de saúde, o oposicionista assegura que proporcionará uma renovação da atenção básica em todos os municípios com melhorias com programas organizados para enfrentar problemas como as infecções sexualmente transmissíveis para efetiva prevenção com melhores de parcerias públicas privadas com laboratórios privados e assim ampliar a quantidade de exames e agilizar os resultados.
Com relação à área de segurança pública, considerada uma das mais importantes pela coligação, entre as medidas mencionadas no plano de governo de Gladson estão ações junto à união no sentido de contribuir na elaboração de uma política pública nacional de fiscalização das fronteiras.