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Líder do governo confirma que PL sobre a manutenção de segurança institucional foi retirada da Casa

O líder do Governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Daniel Zen (PT), confirmou na quinta-feira, 1º, que o governador Tião Viana (PT) havia determinado a retirada da pauta de votação do parlamento estadual, o Projeto de Lei, de autoria do Executivo, que versa sobre a manutenção da segurança institucional aos chefes dos três poderes por 36 meses após o término do mandato.

A fala do petista ocorreu após a polêmica que surgiu em torno da matéria tanto entre os deputados da oposição quanto da base aliada. Em discurso na sessão de ontem, o deputado Nelson Sales (PP) chegou a afirmar que a oposição não participaria da sessão no dia em que a matéria fosse colocada em votação.

Daniel Zen, por sua vez, frisou que “se o governador imaginasse toda celeuma em torno do projeto, ele não teria sido apresentado”, disse ao afirmar ainda que “a matéria não seria de interesse do governador Tião Viana, mas da vice-governadora Nazaré Araújo. Incompreensível o porquê de tanto falatório, visto que contempla os três poderes”.

Para Sales, o pedido do governador ocorre por possivelmente perceber o nível de insegurança de um cidadão comum. “Finalmente o governador concluiu que o cidadão comum não tem segurança. Quando ele volta a ser um cidadão comum, ele percebe que precisa da Polícia Militar. A mesma PM que ele negligenciou, retirou das escolas e do PS. O governador nunca respeitou essa Casa e está dando o bote definitivo para desmoralizá-la”, disse.

Em uma parte, o líder do governo lembrou aos colegas de parlamento que a matéria ainda não havia sido apreciação nas comissões. “Um alarde desnecessário. Reclamaram quando a proposta entrou na Casa e agora reclama por estar sendo retirada. Esse PL ainda nem foi apreciado nas comissões, portanto, não tem fundamento todo esse alarde”.

Quanto à referência de Sales ao suposto tratamento negativo dado pelo atual governo em relação a PM, o petista lembrou que a classe foi a que teve o maior índice de reajuste no governo do PT. “Votar contra é natural, só não pode mentir”, finalizou Zen.

A Gazeta do Acre: