Segundo o presidente do Conselho Regional de Administração (CRA), Fábio Mendes Macedo, o presidente do Podemos, Eros Asfury, não foi exonerado por motivos políticos do cargo de diretor administrativo e financeiro da Fundação Garibaldi Brasil (FBG).
A demissão ocorreu por exercício ilegal do cargo público que exigia formação técnica e obrigatoriedade de inscrição do servidor no CRA, como determinada a lei orgânica da FGB.
Macedo explica que a permanência de Asfury no cargo poderia caracterizar conivências de administração pública pra o exercício ilegal da profissão. O presidente do Podemos teria alegado ainda que era contador, mas também não possui registro no Conselho de Contabilidade.
“O fato gerou uma segunda fiscalização e uma nova autuação no caso”, acrescentou Macedo.
De acordo com o presidente do CRA, a Prefeitura foi notificada sobre a irregularidade, que poderia gerar uma multa de mais de R$ 3 mil ao Município. “Não é uma questão meramente política, mas uma questão regulamentada e amparada em uma lei criada em novembro de 2015”.
Após ser exonerado, Asfury anunciou a saída da legenda do bloco de apoio à prefeita Socorro Neri (PSB) na Câmara Municipal de Rio Branco, bem como da Frente Popular do Acre (FPA).