A 1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco determinou que seja expedido mandado de prisão contra o vereador de Rio Branco, José Carlos dos Santos Lima, o Juruna (PHS). O parlamentar é acusado de receber propina para ajudar em vendas ilegais de lotes do complexo de camelôs da Capital.
A acusação se configura como tráfico de influência, de peculato, corrupção ativa, falsificação de documento público e falsidade ideológica. De acordo com o mandado deve cumprimento a pena de nove anos, em regime inicialmente fechado.
Por outro lado, o advogado responsável pela defesa do vereador, Valdir Perazzo, está confiante que Juruna não será preso. Segundo o advogado, há parecer favorável do Ministério Público Federal para anular o processo e baixar ao Tribunal de Justiça do Acre para julgar as teses da defesa não teriam sido examinadas. O MP Acre também teria pedido a absolvição de Juruna
Além disso, o advogado informa que tramita no STJ um recurso especial tutela de urgência para suspender a execução da pena até que o recurso especial seja julgado.
Caso ele seja preso, é provável que o Conselho de Ética da Câmara de Vereadores recebe um pedido de cassação de mandato, quando deverá se iniciar um longo processo para o Juruna apresentar sua defesa e o pedido ser votados em plenário.
Em 2017, Carlos Juruna chegou a ficar foragido por 36 dias, mas se entregou no TJ Acre e foi detido no Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) até que sua defesa protocolou HC com pedido de liminar, acatado por Marco Aurélio, e o vereador reassumiu o mandato.