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Deputado Jenilson Leite cobra respostas do Ministério da Saúde acerca dos casos envolvendo a vacina contra HPV

O deputado Jenilson Leite (PCdoB) voltou a suscitar o debate em torno das adolescentes que supostamente ficaram com sequelas após a aplicação da vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV).  Ao destacar a queda na taxa de vacinação, desde que os casos foram divulgados na imprensa, o parlamentar cobrou um esclarecimento mais detalhado. Pelo menos 15 meninas alegam que depois que tomaram a vacina passaram a ter convulsões.

“O problema que essas adolescentes estão enfrentando é muito dramático, e está causando muita comoção no nosso Estado. Elas estão padecendo com uma síndrome convulsiva e os medicamentos, mesmo os de última geração, não estão resolvendo. As mães estão atribuindo o problema à vacina do HPV e é exatamente isso que precisamos esclarecer, até porque muitas jovens estão com medo de tomar a vacina desde que os casos foram divulgados”, disse ao pontuar que a vacina ainda é o meio mais eficiente de combater o câncer de colo de útero.

“O fato é que ainda não foi confirmado que foi a vacina que provocou essa reação nas meninas, mas também a hipótese não foi negada. O Ministério da Saúde precisa assumir esse caso, tomar de conta da situação. O órgão precisa acionar um laboratório para que possamos saber de fato o que realmente aconteceu. Sabemos o quanto essas vacinas são importantes, por isso mesmo precisamos esclarecer as coisas o mais rápido possível”, frisou.

Por fim, Jenilson salientou que também acionou o Ministério Público Federal e Estadual na tentativa de resolver o caso. Disse ainda que, caso confirmado que as sequelas ocorreram devido à vacina, as vítimas devem ser enviadas para um centro especializado. “Já entrei em contato com esses órgãos e agendei uma reunião para tratar do assunto. O sofrimento dessas meninas e das mães delas precisa acabar, essa situação é muito complexa e difícil. Elas precisam ser enviadas para um centro mais especializado para poderem se tratar, e nós precisamos encontrar a verdadeira causa dessas convulsões. Só assim a vacina, que é tão importante, poderá ser novamente liberada”.

A Gazeta do Acre: