*Governador eleito Gladson Cameli voltou ao Acre empolgado, após a despedida emocionada do Senado Federal.
*Daqui pra frente, deve permanecer no Estado até a virada do ano…
* (E de lá em diante, claro).
*E acompanhar de perto estas semanas importantes que antecedem o início do novo governo.
*É o que se espera.
*Começou a segunda esclarecendo mais detalhes da comentada reforma administrativa, que deve ser votada a partir de hoje, na Assembleia Legislativa.
*E não decepcionou, pelo menos por enquanto, ao anunciar uma reforma, de fato, impactante e austera, como prometido na época de campanha.
*A redução do número de secretarias, de 22 para 14, das assessorias especiais e a fusão e/ou incorporação de autarquias e fundações era algo que precisava ser feito.
*Mais do que isso ainda, a extinção de R$ 1,3 mil cargos comissionados, que devem gerar uma economia de, pelo menos, R$ 90 milhões aos cofres públicos, a partir do ano que vem.
*Entre as mudanças nas secretarias, destaque para a “Secretaria de Extensão Agro-Florestal e Produção Familiar”, que passará a se chamar “Secretaria de Produção e Agronegócio”…
*Uma nomeação que simboliza, de cara, a modificação de conceitos econômicos, administrativos e sociais propostos pelo governo eleito.
* “No âmbito econômico, sua proposta visa à adoção de um novo modelo voltado ao agronegócio, reduzindo os entraves ambientais implementados pela falida política da Florestania”, (SIC) diz a nota da assessoria.
*Huuuum.
*Na coletiva à imprensa, aliás, Gladson surpreendeu também pelo tom mais duro e crítico às ações de gestão do governo da FPA.
*E chamou a responsabilidade para si e para o seu secretariado, em relação aos erros que não serão tolerados.
*Então tá.
*É o discurso que, por ora, grande parte da população quer ouvir.
*Resta saber como o governador eleito se comportará com a caneta na mão e com a vidraça no teto.
*Em tempo:
*Deputada Eliane Sinhasique conclama a população para assinar uma petição pública que é contra o aumento de 21% (!) na tarifa de energia do Acre, válida desde o último dia 13.
* “Aumentar o valor desse serviço em 21%, enquanto a inflação no Brasil gira em torno dos 3,89% é um crime que lesa a pátria, uma ação traiçoeira!”, indigna-se a pequena.
*A Aneel justificou que o principal motivo para o reajuste foi a falta de chuva no Brasil, no decorrer do ano.
*Mas, 21%??
*Será que moramos no Brasil ou em Marte?!
*Injustificável e revoltante sob todos os aspectos.
*Alô, deputados, os ditos representantes do povo, tem que ver isso aí!