Um grupo de artistas e representantes do movimento cultural acreano realizaram ontem, 18, no hall de entrada da Assembleia Legislativa (Aleac), um protesto contra a suposta extinção da Fundação Cultural Elias Mansour (FEM), decorrente da reforma administrativa a ser implementada no governo de Gladson Cameli (PP) a partir de 1º de janeiro de 2019.
De acordo com Lenine Alencar, presidente do Conselho de Cultura do Estado, “o desmantelamento da fundação representa um sério prejuízo para os artistas acreanos e a sociedade como um todo, uma vez que a FEM perderá a autonomia administrativa e financeira ao ser incorporada à Secretaria de Educação”.
A assessoria de Cameli, em entrevista a um site local, ressaltou que todas as fundações, autarquias e empresas públicas serão mantidas e que as informações relacionadas à extinção são falsas.
Alencar frisa que “mesmo que a extinção não ocorra nesse primeiro momento, isso seria feito mais adiante. Nós somos totalmente contrários a isso, pois cortar a cultura é negar a memória do povo acreano.”
Em pronunciamento na Aleac, o líder do governo, deputado Daniel Zen (PT) esclareceu aos representantes do movimento artístico que a Fundação Cultural Elias Mansour (FEM) não perderá sua autonomia financeira e administrativa na próxima gestão. O petista frisou que a única mudança foi de nomenclatura, com a pasta da Educação se chamando Secretaria de Educação, Cultura e Esporte. “Não haverá a extinção da fundação” disse o deputado, que presidiu a instituição no governo Binho Marques.