O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira, 7, que abrirá inscrições para que médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior disputem as vagas deixadas pelos cubanos do programa Mais Médicos. As inscrições serão realizadas de 11 a 14 de dezembro.
Esses profissionais, assim como aqueles que vieram de Cuba, estão dispensados de prestar o Revalida, exame nacional que ratifica o diploma de médicos.
No ato da inscrição, os candidatos terão que encaminhar 17 documentos obrigatórios, entre eles, o reconhecimento da instituição de ensino pela representação do país onde os profissionais obtiveram a formação.
Os profissionais que tiverem a inscrição previamente validada poderão escolher os municípios remanescentes entre os dias 20 e 22 de dezembro.
As inscrições de médicos com registro no Brasil se encerraram nesta sexta-feira, 7. Até o fechamento desta edição, o programa havia recebido 35.716 inscrições, preenchendo 98,6% das 8.517 vagas disponibilizadas, ou seja, 8.402 profissionais alocados.
Desse total, 3.949 médicos já se apresentaram aos municípios selecionados. Em Cruzeiro do Sul, das 12 vagas abertas, cinco já estão sendo ocupadas por brasileiros. O município teve inscrições preenchidas, mas dois candidatos desistiram e outros cinco ainda não se apresentaram na Secretaria de Saúde. O prazo para os profissionais registrados no Brasil se apresentarem é até a próxima sexta-feira, 14.
Atualmente, segundo o MS, o programa conta com 18.240 profissionais que atuam em amis de 4 mil municípios e 34 Distritos Sanitários Especial Indígenas (DSEIs), levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.
Sobre o Revalida – O Revalida é um exame nacional exigido por formados no exterior que queiram exercer a medicina no Brasil. No âmbito do Mais Médicos, contudo, a revalidação é dispensada para médicos intercambistas, independentemente da nacionalidade, nos três primeiros anos de participação no programa. Hoje, esses intercambistas somam cerca de 3,3 mil trabalhadores.
Em seus editais de seleção, o Mais Médicos prioriza profissionais formados no Brasil ou com diploma revalidado no país. Quando não consegue preencher todas as vagas com esses profissionais, passa a aceitar brasileiros e estrangeiros, formados em medicina no exterior e com habilitação para o exercício da profissão fora do país.