O subtenente do Corpo de Bombeiros Militar Cláudio Roberto de Oliveira passou por momentos apavorantes durante o final de semana. O homem foi sequestrado por três criminosos que estavam em motocicletas na noite de sábado, 1.
Porém, o militar se aproveitou de um momento de distração dos bandidos após eles atolarem a caminhonete e conseguiu fugir. Oliveira se escondeu em uma área de mata na Estrada Transacreana, onde foi achado na manhã de domingo, 2.
O major Cládio Falcão, do Corpo de Bombeiros, contou que a vítima foi abordada pelo trio na noite de sábado, 1, quando estava em uma caminhonete na Estrada Transacreana. Oliveira estava saindo de casa para buscar a esposa no bairro Calafate. Os criminosos renderam o militar e o colocaram no chão do veículo.
A família chegou a publicar uma foto do militar nas redes sociais pedindo informações sobre o paradeiro dele.
“Ficaram com ele como refém na caminhonete. Ficaram rodando com ele por vários lugares, mas como ele estava no chão não conseguiu identificar os locais por onde passaram”, conta.
Após várias horas, os criminosos retornaram para a Estrada Transacreana, mas a caminhonete em que estavam atolou. O trio mandou Oliveira sair do veículo e ele aproveitou esse momento para escapar.
“Ele se embrenhou na mata para conseguir fugir dos meliantes. Ele passou a madrugada dentro da mata, pois a hora que ele conseguiu fugir já era próxima de meia-noite. Somente pela manhã de domingo, 2, ele saiu da mata, foi até uma casa e conseguiu pedir ajudar. Depois disso foi achado pela polícia”, explica.
O subtenente sofreu algumas escoriações durante a fuga para a mata. A caminhonete foi deixada atolada pelos bandidos e o proprietário conseguiu recuperar o veículo. Falcão lamenta o caso e relata que a família está muito apavorada e até pensa em mudar de casa.
“Fisicamente ele está bem, mas a parte psicológica foi abalada. Ele foi muito ameaçado. No momento do sequestro não sabiam quem era ele, mas depois descobriram e quiseram eliminá-lo. Então, ele não quer aparecer, está com medo de toda a família sofrer alguma coisa”, destaca. (Quésia Melo / G1 AC)