Governador eleito pretende resgatar equilíbrio fiscal e financeiro do estado
“A reforma administrativa que apresentaremos à sociedade acreana tem como principal objetivo reduzir os gastos excessivos que atualmente comprometem o funcionamento do estado, oferecendo também mecanismos que garantam futuros investimentos, necessários em vários setores com serviços essenciais para todas as classes sociais”.
A afirmação é do senador e governador eleito, Gladson Cameli (Progressistas), que anunciou nesta terça-feira, 4, uma redução significativa da máquina estatal, uma vez que na sua gestão, a partir de janeiro de 2019, o número de secretarias será readequado de 22 para 12, garantindo porém um sistema funcional em todas as esferas da administração pública.
Segundo o governador eleito, um dos seus principais objetivos trata-se do estabelecimento de um organograma simples, que torne-se parâmetro para todos os órgãos da administração direta e indireta. A quantidade e a especificação dos cargos serão equacionados com base em dois pontos: facilidade de organização no organograma dos órgãos e a meta financeira a ser alcançada.
De acordo com as informações repassadas à equipe de transição, no atual organograma do Governo do Estado do Acre não há um padrão de organização das pastas governamentais, o que Gladson Cameli pretende modificar ao assumir o governo, estabelecendo uma hierarquia enxuta dos setores.
No tocante a vários órgãos da administração indireta como institutos, fundações e outros órgãos, vários deles serão fundidos a outros com aproveitamento de algumas das estruturas necessárias para o funcionamento dos serviços prestados.
Além da mudança apresentada na quantidade de cargos, a reforma do novo governo pretende reduzir a despesa com pessoal naquilo que lhe é legalmente permitido.
O governador eleito ressaltou ainda que os dados apresentados a ele ao longo da transição mostram um quadro de desequilíbrio financeiro do Acre para os próximos anos, causado essencialmente pelo grave déficit previdenciário crescente de aproximadamente 450 milhões de reais, apenas em 2018.
O presente déficit dificulta sobremaneira o equilíbrio fiscal e exigirá de toda a máquina pública um grande empenho para compensar àquela despesa.
Segundo Cameli, a responsabilidade com a administração pública é algo que exige compromisso e seriedade dos novos gestores e de todo o funcionalismo, por se tratar da vida de milhares de acreanos que depositaram sua confiança nas urnas e, portanto, aguardam um novo tempo de desenvolvimento e justiça para todos.
“Esse é um momento delicado e que exige de todos nós muito compromisso e seriedade. Por isso, vamos trabalhar da maneira que o Acre encontre alternativas para superar esse momento de crise e a população volte a ter confiança e um novo tempo de esperança e progresso”, finalizou ele. (Assessoria)