A única certeza que temos nessa vida é que a os ciclos se iniciam e acabam. Por melhor que seja. Por pior que possa parecer, eles sempre terminam. Quando o fim chega, pode ser que nasça um sentimento de gratidão, de alívio ou de renovação. Independe do sentimento, o fim é sempre lamentável.
Dói em você. Quase uma dor física, incomoda. Às vezes terminam de maneira trágica. Repentina.
Por definição, ciclo é uma palavra com origem no termo grego kýklos, que significa uma série de fenômenos cíclicos, ou seja, que se renovam de forma constante. Ou seja, você continua a trilhar seu caminho sempre… As motivações é que mudam… E como mudam…
Não há necessidade de datas para nos renovarmos. Tem certos momentos na vida que por si mesmos são verdadeiros marcadores que sinalizam o fechamento de um ciclo, quer aceitemos ou não.
“Vida é fluxo, é movimento”
Quando a vida nos sinaliza que um ciclo está se fechando, aceite o fato e aproveite para renovar suas esperanças, oportunizando-se a gestar novos propósitos e projetos de vida. Uma readaptação nem sempre é um processo fácil. Sempre!
Vida é fluxo, é movimento; é a negação da estagnação das nossas crenças e percepções arcaicas como verdades absolutas que caíram por terra. Nada é definitivo, muito menos de nossa propriedade. Acreditamos que coisas e pessoas são nossas. Na vida não existem garantias, nem datas de validade.
Estou à beira do fim de um ciclo. Medo e ansiedade andam juntos. Mas, só de sentir o coração batendo forte, a cabeça pipocando de ideias, fazem com que todas as noites sem dormir tenham valido a pena.
Sabe a tal sensação de borboletas no estômago? Todo mundo devia sentir isso pelo menos uma dúzia de vezes na vida. Já senti bem mais que isso e confesso que me surpreendo como a vida pode te proporcionar tantas experiências, te mostrando o que era sólido virar água e o que era ar virar rocha maciça.
O ano que vem promete… é que o que temos para nos apegar e sobreviver esses últimos 20 dias de 2018.
Bruna Lopes é jornalista
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