As sessões no plenário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) encerraram nesta semana, mas os debates em torno da escolha do próximo presidente da Casa, cuja a eleição ocorre apenas em fevereiro de 2019, na primeira sessão do ano, continua com força total. A sessão de quinta-feira, 20, na Aleac, destinada à entrega de honrarias, foi marcada também pelos debates em torno do assunto.
Até o momento, apenas dois nomes ventilam na disputa: os progressista Nicolau Junior e Gehlen Diniz. O deputado Jenilson Leite (PC do B), que integrará o bloco de oposição na próxima legislatura, chegou a externar o desejo de disputar a vaga.
A maioria dos deputados que fazem parte do grupo de apoio ao governador eleito Gladson Cameli trabalha com a hipótese de chapa única na disputa. A ideia ainda tem sido debatida entre os 24 parlamentares.
O futuro bloco de oposição no parlamento estadual já se posicionou a respeito do assunto. Segundo o deputado Jenilson Leite, responsável por representar o bloco nas discussões, a adesão a chapa única vai depender do espaço que os oposicionistas terão junto à Mesa diretora. O grupo estaria de olho na primeira-secretaria e a presidência das principais comissões da Casa, a de Orçamento e Finanças e Constituição, Justiça e Redação.
O vice-governador eleito Major Rocha (PSDB) aproveitou sua passagem pelo parlamento estadual para tratar com os deputados estaduais sobre a eleição da Mesa diretora. Em conversa com a imprensa, o tucano reforçou que a futura situação está na busca de consenso.
“Não temos nada contra a candidatura de ninguém, nem o fulano A, B ou C. O fato é que precisamos buscar um consenso, e é exatamente isso que estamos fazendo. Estamos conversando com todos e vamos continuar buscando esse consenso até o último momento”, disse ele, ao pontuar, ainda, que não haverá barganhas em cargos públicos. “As negociações não ocorrerão no velho padrão, no qual cargos públicos são trocados pelos votos. Fora de cogitação”, frisou.