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Fieac avalia 2018 e aponta que o empresariado está otimista sobre as expectativas do ano novo

Otimismo. Essa foi a palavra que o presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), José Adriano, definiu as expectativas a respeito do ano de 2019, durante entrevista coletiva que ocorreu nesta quinta-feira, 20. Antes de detalhar os setores mais propensos a avanços, ele também fez um balanço da atividade ao longo deste ano.

José Adriano declarou que, como previsto no fim do ano passado, 2018 foi um ano de muitas mudanças.

“Como houve Copa do Mundo e Eleições gerais, o ano passou muito rápido. Mas foi um ano positivo, sobretudo para a indústria. Tivemos a expectativa atendida no que diz respeito à retomada de alguns investimentos e estamos celebrando também neste fim de 2018 as vitórias obtidas pela Fieac em nossas necessidades, graças ao esforço de toda a Diretoria da instituição”, analisou José Adriano.

Ainda de acordo com o presidente da Fieac, a entidade vê com muita preocupação o destravamento do investimento empresarial. “Vemos com muita preocupação as promessas de campanha relacionada à legislação ambiental, por conta da exploração do meio ambiente”, destacou.

Porém, José Adriano comentou que as discussões devem acontecer e que tenham como norte o bom senso. “A exploração do meio ambiente deve ser feita de maneira racional e equilibrada. Essa é a nossa preocupação, porque a ideia de o agronegócio virar protagonista, porém se torna um problema para as futuras gerações. Vamos dialogar. Na base do convencimento. Sem enfretamento”, garantiu José Adriano.

O economista Carlos Estevão detalhou que eventos como Eleições e Copa do Mundo impactaram, de certa forma, o desempenho do setor industrial. De acordo com ele, segmentos específicos da indústria de transformação, como confecções e gráfico, registraram aumento nas vendas.

“Em contrapartida, houve quedas em setores, sobretudo daqueles que dependem do desempenho da indústria da construção civil, que ainda não recuperou o nível de emprego observado em períodos passados. Como diminuiu sensivelmente o volume de obras, sobretudo públicas, tudo isso causou estabilidade na atividade e no seu nível de empregos”.

Com relação a 2019, Carlos Estevão revela que os empresários acreditam em melhorias no segmento industrial. “Segundo as pesquisas que a própria CNI realiza no Acre, por meio da Fieac, os empresários estão otimistas quanto ao futuro, mas isso depende da política econômica que será implementada pelo futuro governo”, pontuou.

Estiveram presentes no evento os presidentes do Sindmóveis, Augusto Nepomucena; Sindmineral, João Paulo de Assis Pereira; Sindigraf, José Afonso Boaventura; além do diretor-regional do Senai/AC e superintendente do Sesi/AC, César Dotto, e do assessor de Relações Institucionais da Fieac, Assur Mesquita.

 

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