Nesta quinta-feira, 20, será realizada a entrega da última etapa do Hospital Regional do Alto Acre Wildy Viana, em Brasileia. Com mais de 12 mil metros quadrados, a unidade recebeu investimento de mais de R$ 80 milhões em infraestrutura e equipamentos, tornando-se um dos maiores projetos da gestão do governador Tião Viana na área da saúde.
A unidade foi projetada para atender uma população de mais de 100 mil pessoas de toda a região do Alto Acre, que compreende os municípios de Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil e também dos países vizinhos como Peru e Bolívia, que procuram atendimento do lado brasileiro da fronteira.
A unidade agora torna-se referência para a população no suporte de média e alta complexidades do Alto Acre, gerando economia aos cofres públicos com a diminuição de pacientes que precisavam do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), além de proporcionar maior conforto e comodidade aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Hospital Regional dispõe de ambulatório, urgência e emergência, leitos de terapia semi-intensiva, repouso dos funcionários, observação, radioimagenologia, laboratório, enfermaria, administração, refeitório, cozinha, apoio e serviços, medicamentos, abrigo de resíduos, centro obstétrico, centro cirúrgico e repouso, entre outros setores.
Os 91 leitos da unidade estão assim divididos: dez de urgência e emergência, cinco no semi-intensivo, dez de observação, 61 de enfermarias (22 adultos, 22 leitos infantis e 17 pediátricos) e cinco no centro obstétrico.
Em equipamentos foram investidos, só este ano, mais de R$ 1,7 milhão para aquisição de materiais como bisturis elétricos, camas, ventilador pulmonar, monitores multiparâmetro, CR – Sistema de digitalização de imagens, conjunto odontológico completo, além de diversos outros equipamentos.
“Só quem é daquela região tem a dimensão da importância de um hospital como esse. São pessoas que não vão mais precisar ir até Rio Branco em busca de atendimento. Fizemos um hospital que vai atender a atual demanda, mas que está preparado também para dar suporte às gerações futuras”, declarou o secretário de Estado de Saúde, Rui Arruda.