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Jenilson Leite sugere que regime de previdência complementar seja apreciado apenas em 2019

Jenilson Leite sugere que regime de previdência complementar seja apreciado apenas em 2019

“O governo enviou projeto de lei que prevê a criação de um regime de previdência complementar. É um projeto complexo e que envolve muita gente, todos os servidores públicos de todos os Poderes. Fomos procurados praticamente por todos os sindicatos. O principal questionamento é o de que não há tempo hábil para discutir isso ainda esse ano”. A fala é do deputado Jenilson Leite (PCdoB) ao justificar a Indicação feita ao governador Tião Viana (PT) para que retire da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) o projeto que institui o Regime de Previdência Complementar no Estado do Acre.

A matéria beneficia os servidores titulares de cargos efetivos dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, inclusive os membros da magistratura estadual, do Ministério Público Estadual, do Tribunal de Contas do Estado, da Defensoria Pública do Estado e os militares. Fixa ainda o limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata o art. 40, da Constituição Federal.

Para Leite, “por tratar-se de uma proposta que poderá causar impactos nas mais distintas categorias dos servidores públicos dos três Poderes, é fundamental que a matéria seja discutida entre os parlamentares e os sindicatos”. O comunista lembra que pela proposta, um teto seria estabelecido pelo governo para quem se aposentar. Quem quiser se aposentar ganhando o mesmo do que trabalhando, precisará fazer uma complementação à parte. “Essa regra valeria apenas para os novos funcionários – tanto os civis quanto os militares”.

Recentemente, a deputada Eliane Sinhasique (MDB), que também é relatora do PL, garantiu que nenhum servidor será prejudicado com a lei. “Já tive acesso ao PL e por isso venho fazer alguns esclarecimentos aqui. Se trata de um regime de previdência complementar para aqueles funcionários que queiram aderir. Ninguém é obrigado a aceitá-lo. Ou seja, aquele servidor que queira um aumento na sua aposentadoria poderá aderir ao plano. Não é uma obrigatoriedade e sim uma possibilidade”, explicou.

A parlamentar disse que pretende discutir a matéria junto com a Procuradoria-Geral do Acre (PGE) e com o Instituto de Previdência do Acre (Acreprevidência). “O nosso diálogo está aberto para aqueles que quiserem maiores explicações. Podemos nos reunir, inclusive, com a PGE e com representantes do Acreprevidência. Mas, já adianto que o PL tem como objetivo garantir o aumento salarial para a aposentadoria daqueles servidores que ainda não atingiram o teto”, frisou.

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