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Situação em Cruzeiro do Sul preocupa autoridades, mas Defesa Civil em Rio Branco descarta enchente na Capital

O rio Juruá em Cruzeiro do Sul chegou a marca de 13,56 metros e desabrigou 30 famílias. A maioria delas estão em casas de familiares ou por conta de aluguel social e 9 famílias estão no  abrigo coletivo no ginásio de esportes Alailton Negreitos.

As famílias estão tendo acompanhamento médico, medicamentos, material de higiene pessoal, assistência social.

A cota de transbordamento do manancial é de 13 metros. O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro anunciou que, se a cheia alcançar a marca de 13,60 metros, o município deverá decretar estado de emergência.

As principais áreas atingidas pelas águas são Várzea, Miritizal, Boca do Moa, Manoel Terças, Cruzeirinho, Lagoa e Beira Rio.

Enquanto isso em Rio Branco

De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel George Santos, o volume de chuvas no mês novembro deste ano foi considerável, porém abaixo da média normal que é de 215 mm.  Nesse período choveu 149,8 mm em Rio Branco.

Nesta segunda-feira, 3, às 6h, o rio Acre estava com 8,32 metros, 70 centímetros a mais da medição realizada no domingo, 2. De acordo com Santos, a chance de um alagamento em dezembro é quase zero. Há apenas um registro de grande cheia neste mês e foi registrada na década de 1970.

As maiores enchentes do rio Acre são registradas entre janeiro e abril. A priori não há como prever um alagamento em 2019.  “Tem chovido bastante, mas é preciso esperar as previsões trimestrais para ver como será o 1º trimestre de 2019”, concluiu o coronel.

 

 

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