O espírito natalino chegou aos rio-branquenses e o empresariado está otimista para o período. Aproximadamente 70,5% dos empresários da capital acreana têm uma expectativa positiva para a data, segundo levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio/AC), por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac). O estudo, realizado entre os últimos dias 4 e 12 de dezembro junto a 241 pessoas, tem por objetivo integrar uma visão intuitiva quanto ao movimento para as festas de fim de ano.
Ainda de acordo com a pesquisa, afora a maioria dos entrevistados otimistas, 12% acreditam que 2018 será um ano ruim para o comércio natalino; enquanto 5,8%, não têm uma resposta formulada quanto o tema. O levantamento reitera que, para 7,4% dos entrevistados, as vendas, neste ano, devem manter-se regular ao mês de dezembro como um todo.
O levantamento aborda, ainda, que aproximadamente metade dos empresários (49%) avalia como boa a motivação dos rio-branquenses para os gastos natalinos; porém, outros 18,7% consideram essa mesma população como “tímida”. Aproximadamente 10,8% define como “inibida” e/ou “ruim” e, 20,7%, como desmotivada.
Além disso, para 52,5% dos empresários do comércio de Rio Branco, as vendas estimadas para o próximo Natal devem se igualar às realizadas no mesmo período em 2017. No entanto, 29,3% se mostram extremamente otimistas, caso se considere como base as vendas do Natal passado. Enquanto isso, outros 18,2% não esboçam reação positiva com relação a tal comparação.
A pesquisa também informa que, conforme 53,2% dos empresários do comércio, o desemprego se apresenta como a principal ameaça para os níveis de vendas. Para outros 30,2%, o endividamento do consumidor inspira preocupação operacional de mercado e, 8,5%, a concorrência como ameaça e uma possível diminuição do câmbio que poderá alavancar gastos no comércio da fronteira boliviana.
Valor médio das compras
Para 43,4% dos entrevistados, o valor médio das vendas de consumo de Natal deve ser de até R$ 100 e, destes, 8,9% apostam em vendas individuais a valores de até R$ 50 e 34,5%, entre R$ 50 e R$100. Outros 39,1% estimam vendas entre R$ 100 e R$ 300 – aí incluídos 27,2%, de valor entre R$ 100 e 200 e; 11,9%, entre R$ 200 e R$ 300. Por fim, 17,5% acreditam vendas a valor médio acima de R$ 300 reais.
Quanto à modalidade de negócio para as vendas de Natal, 65,8% dos empresários preferem a forma “à vista” de pagamento, enquanto outros 34,2%, não se importam quanto ao recebimento na forma parcelada.
Quanto ao recebimento do valor das vendas, 47,1% dos empresários manifestam preferência de realização via “cartão de crédito” e outros 37,9%, mediante “dinheiro em espécie”. Aproximadamente 5,8%, dão destaque ao “cartão de débito” e, além disso, 9,2% dos empresários devem expandir alternativas para carnê, cheques e boletos.