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Gazetinhas – 03.01.2019

*Chegue junto, 2019!
*Ano novo e, de fato, muita coisa nova por aí.
*No Brasil, todo mundo de olho nas primeiras ações do polêmico presidente eleito, Jair Bolsonaro.
*E na primeira-dama Michelle Bolsonaro, que, pasmem, roubou todos os holofotes, com o discurso em libras, antes do marido, na cerimônia de posse.
*Bonito, bem intencionado também, pode ser.
*Mas, antes de tudo, uma grande jogada de marketing para ganhar popularidade e quebrar a imagem de machista, grosseirão e outras cositas mais atribuídas ao atual presidente.
*Deu certo.
*Em poucas horas de governo, a nova primeira-dama praticamente foi transformada na empoderada Michele Obama brasileira.
*Faz parte do show.
*Por aqui, muita pompa e comoção também, na cerimônia de posse do novo governador Gladson Cameli.
*Não é à toa.
*Depois de 20 anos de uma era de governos da Frente Popular, foi realmente um momento histórico para a política acreana.
*Imagine que para essa nova geração de 20, 30 anos, não há lembranças do Acre sem os irmãos Viana e companhia no poder…
*O Palácio Rio Branco era visto como deles;
*A “Casa Rosada”, então, nem se fala…
*Podemos chamar de “Casa Azul” agora?!
*Ririri.
*Mas, falando sério, são muitas mudanças para acompanhar e assimilar.
*A seu favor, Gladson chega com um nível de popularidade que, há muito tempo, não se via entre os últimos governadores petistas eleitos.
*Jovem, simples, carismático, é preciso reconhecer:
*Ele conquistou o coração do povão.
*E claro: surfa na onda do anti-petismo, fortíssima, e da alternância do poder.
*Promete transformações e fala o que o povo quer ouvir.
*E isso pôde ser sentido, claramente, no último dia 1º, quando, ovacionado, recebeu a faixa governamental.
*Bom, vai ter aí, pelo menos, uns três meses de relativa paz e confiança até que o peso da responsabilidade recaia de uma vez sobre ele e sobre sua equipe.
*Como deve ser.
*Entre os primeiros desafios do novo governo, e este para ontem (!), está a solução para o pagamento do restante do 13º salário do funcionalismo estadual, que não foi pago integralmente pelo governo anterior.
*O segundo, e tão urgente quanto, é frear a violência das facções criminosas, que novamente voltou a crescer em dezembro.
*“A história nos mostrou que a política feita de revanche separa o povo dos políticos e não será esse o caminho que o Acre irá traçar a partir de agora”.
*“Esse é o tempo do Acre livre, sem perseguições… Um novo tempo em que a prioridade será das pessoas e não dos partidos”.
*Está escrito e registrado, governador!
*E é isso que vai ser cobrado.
*Vamos em frente.

Fabiano Azevedo: