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Cunhados são assassinados e duas pessoas ficam feridas em Rio Branco

Os cunhados Fernando Nascimento da Silva e Cristina Reis de Souza, ambos de 18 anos, foram assassinados na noite desta sexta-feira, 25, na Rua do Futuro, bairro Taquari, em Rio Branco. A mulher de Silva e irmã de Cristina ficou ferida e foi levada para o hospital.

A segunda pessoa baleada foi um adolescente de 13 anos. Na fuga, os criminosos trocaram de carro e fizeram uma família refém. Três foram presos pela Polícia Militar do Acre (PM/AC), na BR-364, região da Terceira Ponte da capital acreana.

Ao G1, familiares de Fernando Silva disseram desconhecer a motivação do crime. Silva estava na frente de casa com outras pessoas quando os criminosos chegaram e atiraram.

“Já tinha sido preso por três meses, acusado por uma coisa que não foi ele. Foi um roubo de uma moto. Não sabemos se eles tinham envolvimento com crimes. Não andávamos lá”, lamentou um parente que pediu para não ser identificado.

Ainda segundo os parentes, a mulher de Silva não corre risco de morte. A família falou também que não conhece o adolescente baleado.

Fuga e reféns – O comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar do Acre (2ºBPM), major Edvan Rogério, explicou que quatro pessoas chegaram em um carro de cor branco e efetuaram os disparos contra as vítimas. Para despitar a polícia, a quadrilha parou o carro de uma família que passava perto do local do crime.

“Nossas guarnições fizeram um cerco e conseguiram flagrar em outro veículo. Fizeram uma família de refém e foram abordados na Terceira Ponte. Foram presos três e o quarto conseguiu fugir pulando no rio”, acrescentou.

Com o trio, a PM/AC disse que apreendeu quatro armas de fogo, sendo uma pistola nove milímetros de uso restrito das polícias. Aparelhos celulares e drogas também foram encontrados com os suspeitos.

“O que deduzimos é seja acerto entre facções. As organizações criminosos entrando em conflito e foram lá cometer esses homicídios. Essa abordagem foi mais arriscada, porque no deslocamento, quando a guarnição abordou não quisseram parar. A polícia não sabia que tinham reféns dentro do carro, a informação era só dos disparos contra as pessoas na rua”, concluiu.

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