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“Vamos assumir essas reponsabilidades ainda que o Governo Federal falhe”, diz Rocha, sobre Segurança Pública

O vice-governador do Acre, Major Rocha (PSDB), esteve nas primeiras horas da manhã de ontem, 14, concedendo entrevista à Rádio Aldeia, em Rio Branco. Estreando a nova grade da emissora, Rocha respondeu aos questionamentos dos jornalistas Jairo Carioca e Leônidas Badaró, no Programa Resenha Aldeia.

Entre os pontos questionados, Wherles Rocha falou sobre Segurança Pública. Disse que cabe ao governo resolver os problemas apresentados, mesmo que não haja uma contrapartida do Governo Federal. Ele pontua que a população espera soluções urgentes para conter a violência no Estado.

“Não dá mais para continuarmos vivendo de desculpas. Independente da parceria com o Governo Federal, a responsabilidade do governador Gladson Cameli, da nossa equipe, é dar respostas à população. Então, independente das parceiras, vamos procurar resolver os problemas do Estado”, salienta.

Rocha disse que as agendas tanto do Governo Federal, quanto estadual têm pontos em comum e a aproximação entre ambos será inevitável. “É interessante frisar que têm muitos planos do governo Bolsonaro que casam com o nosso governo. Eu acho que essa parceria vai se dar naturalmente porque são pontos  que caminham juntos”, destaca o vice-governador.

Ao falar sobre o aporte de recursos estrangeiros para financiar projetos na Amazônia acreana, Rocha foi pontual em dizer que é necessária a transparência na aplicação destes. Acho que temos que trabalhar com muita transparência, mostrando à população em que investiu, o que foi feito com esse recurso, se esse recurso é fundo perdido, se precisa ser pago, mas todo investimento que venha para melhorar a vida do nosso povo é bem-vindo”, pondera.

Ao se referir sobre produção rural e meio ambiente, o vice-governador ressaltou que o equilíbrio nas ações de controle é fundamental para o desenvolvimento regional. Ele explica que o Estado não pode agir apenas com a ideia de repressão, mas sim de orientação ao homem do campo.

“Temos que conciliar a produção rural e a preservação. A política correta para se trabalhar isso é o equilíbrio. Acho que esse é o grande desafio, fazer com que o produtor rural se sinta abraçado, assistido para que ele possa produzir”, finaliza.

JOSÉ PINHEIRO

Fabiano Azevedo: