Vestidos com uniforme de agentes de endemias, dois homens invadiram uma ótica no Centro da cidade de Cruzeiro do Sul, na última terça-feira, 15, com armas de fogo e, depois de render os funcionários, deixaram a loja levando dinheiro e várias peças de óculos e relógios e outros objetos. A polícia já identificou a dupla, mas ainda não conseguiu efetuar a prisão.
Os assaltantes se passavam por clientes e, depois de fazer pesquisas dentro da loja, sacaram as armas e se dirigiram aos funcionários exigindo o dinheiro e que entregassem seus celulares e outros objetos pessoais.
A direção da ótica não informou com precisão o valor dos bens e o dinheiro que foram levados pelos bandidos que ainda foram nas vitrines e levaram várias peças de óculos, relógios e outros objetos de valores. As câmeras de monitoramento registraram a ação da dupla que depois do roubo, fugiu em uma motocicleta.
A PM foi ao local para atender a ocorrência, mas não conseguiu prender os assaltantes. A Polícia Civil está investigando para tentar encontrar os bandidos que invadiram a ótica. De acordo com o delegado Alexnaldo Batista, os dois homens já foram identificados.
“Eles estavam de cara limpa. Então, nós já estamos identificando esses criminosos por meio das imagens, identificamos a placa e acreditamos que em breve vamos colocar esses elementos atrás das grades. Nossos agentes de investigação estão em campo na tentativa de localizar o mais rápido possível esses dois criminosos”, afirmou Batista.
A coordenadora do setor de Entomologia do município, Muana Araújo, diz que aguarda o resultado das investigações e alega trabalhar para reforçar ainda mais a identificação dos agentes que trabalham no setor.
“Fomos surpreendidos com a situação e ficamos tristes, porque leva a população a ser mais resistente em receber nossos serviços, mas a gente está deixando que a polícia identifique os indivíduos e a gente vai tentar reforçar a identificação dos nossos agentes pra mais uma vez recuperar a confiança da população. A gente vai aguarda a polícia e, posteriormente, se for preciso, a gente entra com uma investigação da controladoria. A gente ainda não sabe se foi agente ou não”, destaca. (G1 AC)