Os novos deputados estaduais e reeleitos tomam posse em uma sexta-feira, algo atípico aos anos anteriores. Isso porque o dia 1° de fevereiro cairá em uma sexta. A posse dos novos parlamentares deve ser feita por membro da Mesa Diretora que tenha sido reeleito, no caso o deputado Manoel Moraes (PSB), já que o atual presidente, deputado Ney Amorim (Sem partido), não foi reeleito. Depois da posse, os parlamentares escolherão o novo presidente da Aleac, suplentes e secretários.
Em votação nominal, os 24 parlamentares escolhem, primeiro, o presidente. Caso não haja consenso quanto aos nomes propostos para a Presidência, a apuração da eleição para os demais cargos fica suspensa. Se no dia da posse não houver consenso, o pleito acontece dia 3 de fevereiro, um domingo.
“Na terceira eleição preparatória, no dia 3 de fevereiro, sempre que possível, sob a direção da Mesa anterior, realizar-se-á a eleição do presidente, vice-presidente e secretários”, diz parte do texto do Regimento Interno.
No dia da votação, os candidatos têm até 10 minutos para utilizarem a tribuna para apresentarem as propostas aos colegas.
A eleição para presidente que parecia resolvida, tendo como principal protagonista o deputado Nicolau Júnior (Progressistas), perdeu força nos últimos dias. É o que indica um movimento encabeçado pelo deputado Fagner Calegário e outros deputados. Eles alegam que Nicolau tem proximidade com o governador Gladson Cameli, laços de família (Nicolau é cunhado de Gladson).
A ideia da criação de uma chapa alterativa ganha mais força ainda com a saída da emedebista Meire Serafim da base de apoio à Gladson Cameli. Ela foi a parlamentar estadual mais votada em outubro com 10.349 votos. Comparando os mais votados, ela superou a votação obtida pelo atual presidente da Mesa Diretora, Ney Amorim, que em 2014 obteve 10.213 votos.
Em relação à primeira-secretária, nada decidido. Pelo menos três nomes estão na disputa: Roberto Duarte Júnior (MDB), Luiz Gonzaga (PSDB) e Wendy Lima (PSL).